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Audiências finais do caso Henry Borel

Julho pode ser o mês determinante para a primeira fase das audiências de instrução do caso Henry Borel. Após as duas novas datas para oitivas, a juíza Elizabeth Machado Louro poderá decidir pelo pronunciamento dos acusados e encaminhar para júri popular.

Está marcado para o próximo 1º de junho o depoimento do perito criminal Leonardo Tauil, que fez a necropsia no corpo de Henry, e também do perito Sami El Jundi, convocado como assistente técnico pela defesa de Jairinho. Inicialmente, essa data também estava prevista para a oitiva de do ex-vereador, que já tinha comparecido a uma audiência no dia 9 de fevereiro, mas na época recusou-se a responder questionamentos do MP e da outra defesa.

http://webapp319229.ip-50-116-19-27.cloudezapp.io/pai-do-menino-henry-entra-com-recurso-soltura-de-monique/

Após a convocação do perito Tauil e o fim de algumas dúvidas trabalhadas pelas defesas de Jairo e Monique, o ex-vereador se propôs a falar em depoimento marcado para o dia 13 de junho.

http://webapp319229.ip-50-116-19-27.cloudezapp.io/acusada-da-morte-do-filho-pode-ir-para-presidio-federal/

 

Movimentos fazem convocação para os dias 01 e 13 de junho

Considerando a importância do caso, que já até provocou a criação da Leia Henry Borel, os movimentos de apoio a vitimas de violência e contra a alienação parental estão convocando pessoas para estarem na entrada dos fundos do Tribunal de Justiça do Rio no dia primeiro de junho, a partir das 9 horas. A proposta é realizar uma manifestação com faixas e cartazes e continuar a acompanhar o desdobramento judicial do caso.

Neste ato estarão apresenta representantes de organizações internacionais, entre elas da Argentina, onde também está tristemente com um caso semelhante que provocou a criação da Lei Lúcio que prevê quatro pontos chaves: 1) Escuta da criança em 48 horas 2) Linha direta para habilitar a sociedade civil a que possa denunciar sobre as vulnerabilidades de qualquer criança; 3) Reserva de identidade para que as instituições educativas possam denunciar; 4) Campanhas conjuntas entre poder executivo e judicial de fomento e difusão dos direitos superiores das crianças, além de protocolos de alerta e ajuda a todas as vulnerabilidades infantis.

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Adriano Dias

Jornalista militante e fundador da #ComCausa