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BRT no Rio corre risco de embargar operação.

A crise financeira nos transportes públicos no Rio pode deixar o carioca a pé. Depois da Supervia – que ameaça paralisar o serviço de trens se não tiver um aporte financeiro – o Consórcio BRT informou que também poderá suspender o serviço a partir de agosto. As perdas de receita com a pandemia de coronavírus nos últimos quatro meses chega a R$ 100 milhões, segundo o consórcio.

Foto foi registrada no dia 8 de junho no corredor Transoeste do BRT mostra que passageiros seguem enfrentando superlotação dos ônibus articulados.

O consórcio BRT informou que transportou 75 mil passageiros por dia no mês de março e que esse número dobrou após a terceira fase da flexibilização das medidas de isolamento social.

Aumento da demanda, porém, não é suficiente para manter a operação do sistema, segundo o consórcio. De acordo com o presidente-executivo do grupo, as projeções indicam que o BRT Rio só voltaria a operar com 300 mil passageiros/dia em 2021.

O consórcio diz que adotou medidas alternativas, como redução de jornada e concessão de férias, para preservar os empregos. Mesmo assim, na última semana teve de demitir 670 funcionários para readequar a folha de pessoal à realidade financeira do consórcio.

Emanoelle Cavalcanti

Acadêmica de psicologia, voluntária na Ong Médicos do Mundo

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