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Ceciliano: experiência e articulação são trunfos para o Senado

Candidato ao Senado, o deputado André Ceciliano, que preside desde 2017 a Assembleia Legislativa, defende que os interesses do Rio de Janeiro precisam estar acima de disputas partidárias. Para ele, já passou da hora de políticos, empresariado e sociedade civil se unir para devolver protagonismo econômico para o estado.

A atuação diante da tragédia que abateu Petrópolis nas chuvas de fevereiro, quando aprovou em menos de 24 horas uma doação da Alerj de R$ 30 milhões ao município, na visão dele, é uma demonstração da capacidade de articulação.

“No dia seguinte à tragédia, propus e os deputados aprovaram imediatamente essa ajuda, por unanimidade. Não era uma questão política, mas humanitária”, afirma.

Experiência e articulação

Ceciliano, que tem 54 anos, já foi duas vezes prefeito de Paracambi, está seu quarto mandato como deputado estadual e tem mais de 420 leis de sua autoria em vigor, entre elas o Supera RJ e o Vale Gás.

“Acredito que a experiência que tenho – duas vezes prefeito, quatro vezes deputado, há cinco na presidência da Alerj, autor de mais de 400 leis em vigor – me credencia a ser um grande senador, não só porque conheço profundamente cada um dos 92 municípios do nosso estado, seus problemas e potenciais, mas também porque tenho um perfil bastante agregador, converso com todos os partidos, defendo o diálogo. É algo necessário de ser resgatado nesses tempos de radicalismo e polarização em que vivemos. Sem diálogo, não há saída”, diz o candidato.

Segundo ele, essa experiência permitiu reunir diferentes correntes dentro da Alerj “em torno de algo maior, que é a defesa do Rio”. Isso permitiu, na visão dele, avançar no Regime de Recuperação Fiscal do estado. Ele ressalta que a crise ainda não foi vencida, que há problemas externos que acabam impactando o Rio, mas que o momento é de planejar o futuro.

“É hora de planejar o futuro para diversificar a nossa economia, hoje muito dependente da extração do petróleo. Nos anos 1980, éramos o segundo estado em empregos industriais do país. Hoje, somos o sexto. Temos que retomar as obras federais, colocar para funcionar os mais de 700 leitos dos hospitais federais que estão fechados no Rio, dar uma solução para a BR-040, que é fundamental para a economia da região serrana, atrair empresas”, aponta ele.

Críticas a adversários

Ele critica adversários na corrida pelo Senado, como o candidato a reeleição, Romário (PL), principal rival na disputa pelo cargo.

“Romário foi um ótimo jogador de futebol. Ele parado fazia gol. Mas jogar parado no Senado não funciona. Ele está senador há oito anos e o que entregou para o estado? Nada”, diz.

Artigo oficial: Diário de Petrópolis

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Emanoelle Cavalcanti

Acadêmica de psicologia, voluntária na Ong Médicos do Mundo