Dia da Criação da Diocese de Nova Iguaçu
A Diocese de Nova Iguaçu foi criada em 26 de março de 1960 pela Bula Quandoquidem Verbis do Papa João XXIII. Com território desmembrado das Dioceses de Barra do Piraí-Volta Redonda e de Petrópolis, abrangia, inicialmente, os Municípios de Itaguaí, Mangaratiba, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, São João de Meriti e o distrito de Conrado (Vassouras).
Com a criação da Diocese de Itaguaí, em 14 de março de 1980, cedeu à nova Diocese os Municípios de Itaguaí e Mangaratiba e a com a nova Diocese de Duque de Caxias, criada em 11 de outubro de 1980, o Município de São João de Meriti.
Desde sua criação, a Diocese de Nova Iguaçu teve seis Bispos Diocesanos: Dom Walmor Battú Wichrowski (1960-1961), Dom Honorato Piazzera, SCJ (1961-1966), Dom Adriano Mandarino Hypolito, OFM (1966-1995), Dom Werner Siebenbrock, SVD (1995-2002), Dom Luciano Bergamin, CRL (2002-2019) e o atual bispo diocesano, Dom Gilson Andrade da Silva.
Atualmente a Diocese de Nova Iguaçu abrange os Municípios de Belford Roxo, Japeri, Mesquita, Nova Iguaçu (sede), Nilópolis, Paracambi, Queimados e o Distrito de Conrado, em Miguel Pereira.
A Diocese de Nova Iguaçu tem sua história marcada pela luta em favor dos direitos humanos, tiveram nomes como de Dom Adriano Hypólito, que combateu fortemente a ditadura militar e os grupos de extermínio na Baixada Fluminense, foi sequestrado, torturado e abandonado nu, pintado de vermelho na Praça da Liberdade, seu fusca foi explodido em frente à sede da CNBB no Rio de Janeiro, e colocaram uma bomba na Catedral de Nova Iguaçu. Mesmo com essas ameaças o bispo conhecido como Profeta da Baixada não desanimou na defesa dos empobrecidos.
Conheça a História de Dom Adriano Hypólito:
Também na diocese tivemos Irmã Filomena, ou só irmã Filó. Freira que atuava por moradia para os desabrigados, foi sequestrada e assassinado por seu serviço em favor dos que não tinham terra e teto.
Conheça a História de Irmã Filomena:
Figura marcante nas periferias da Baixada Fluminense. Padre Constanzo Bruno nunca silenciou diante da morte, esteve presente na Chacina do Amapá em Duque de Caxias-RJ, e ajudou a construir a comunidade dos mártires, foi junto de dom Luciano Bergamin uma das vozes que pediam justiça na Chacina da Baixada, sendo ameaçado por dar voz aos familiares, ele foi incansável até sua morte em defesa dos direitos humanos.
Conheça a História do Padre Constanzo Bruno:
Um ano sem Padre Bruno que dedicou a vida aos empobrecidos da Baixada
Dom Luciano Bergamin é o bispo da alegria, cativa por onde passa e como bom pastor fundou a Pastoral da Diversidade na Diocese, e diante dos ataques ele respondeu: “O que Jesus faria?”, e uma das suas maiores dores foi na Chacina da Baixada onde acolheu as famílias vítimas da violência, sua maneira de defender os empobrecidos é com acolhimento e dando voz e vez para quem não tem.
Entrevista de Dom Luciano para ComCausa:
Temos na Baixada Padre Renato Chiera, fundador da Casa do Menor, ele atua no acolhimento de jovens infratores, e ameaçados de morte, além de crianças abandonadas, a Casa do menor oferece cursos profissionalizantes gratuitos e atendimentos. Padre Renato atua também nas Cracolândias levando amor e saciando a fome de quem precisa.
Conheça a história do Pe. Renato Chiera:
Padre Agostinho foi uma das principais lideranças da Juventude Operária Católica, sendo, na década de 1960, Assessor Nacional e depois Latino-americano da JOC. Em 1970, foi preso pela ditadura militar, juntamente com outros militantes da JOC. Estas prisões levaram a Igreja Católica, em todo o Brasil para uma linha de crítica e de oposição à ditadura. Em 1974, Padre Agostinho Pretto vem para Nova Iguaçu, trabalhar com Dom Adriano Hipólito, de quem se tornou grande amigo e colaborador.
Conheça a história do Pe. Agostinho Pretto:
Padre Agostinho Pretto referência na luta dos Trabalhadores e das Trabalhadoras
