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Dia 20 de junho morte de Chico Xavier

Francisco Candido Xavier, foi um médium brasileiro, considerado por muitos como o maior nome do espiritismo, depois de Alan Kardec, que codificou a doutrina. Nascido em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em 2 de abril de 1910, com 4 anos de idade já via e ouvia os espíritos e conversava com eles.

Chico Xavier começou a trabalhar cedo, pois precisava ajudar nas despesas de casa, e cedo também veio a doença. Primeiro os pulmões, depois os olhos e depois a angina, que provocava dores no peito. Com 17 anos, em 8 de julho de 1927, Chico Xavier fez a primeira reunião pública de serviço mediúnico e começou a psicografar. Ficou reconhecido como o maior psicógrafo de todos os tempos.

O médium publicou seu primeiro livro com 256 poemas, atribuídos a poetas mortos, foi publicado em 1932, escreveu mais de 450 livros, que até o ano de 2010 já haviam vendido mais de 50 milhões de exemplares. Em 1981 e 1982 foi indicado ao prêmio Prêmio Nobel da Paz, tendo seu nome conseguido cerca de 2 milhões de assinaturas no pedido de candidatura.

Em 75 anos de trabalho conquistou 3,8 milhões de fiéis e 30 milhões de, Chico Xavier conseguiu fazer do Brasil a maior nação espírita do mundo. Mais de 3,8 milhões de brasileiros se dizem seguidores da religião. Contando os simpatizantes, o número pula para 30 milhões.

Para o espiritismo cristão de Chico Xavier, ser espírita é ser reverente a Deus, ser letrado, piedoso, obediente e caridoso, assim como um bom cidadão, um trabalhador disciplinado e um membro amoroso de um núcleo familiar, combinando um ideal religioso com um ideal cívico.

Mudou-se então para Uberaba, a conselho médico, onde permaneceu até a sua morte aos 92 anos de idade em decorrência de parada cardiorrespiratória, no dia 30 de junho do ano de 2002, Conforme relatos de amigos e parentes próximos, dizia que iria desencarnar em um dia em que os brasileiros estivessem muito felizes e em que o país estivesse em festa, para assim o desencarne dele não causar tristeza. Xavier faleceu então no dia em que o Brasil se tornava penta campeão mundial de futebol.

O velório aconteceu em Uberaba nos dias 1 e 2 de julho com a presença de 120 000 pessoa segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, mais de 30 mil pessoas acompanharam o cortejo a pé até chegar ao Cemitério São João Batista. Quando o caixão chegou ao cemitério, foi recebido com uma chuva de pétalas de 3 mil rosas lançadas em profusão.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa