Brasil

Felipe Santa Cruz chorou ao saber de declaração sobre o pai

O Estado Brasileiro já admitiu que o estudante de direito Fernando Santa Cruz foi torturado e assassinado pela ditadura na década de 1970. Felipe Santa Cruz, atual presidente da OAB, perdeu seu pai desta forma quando tinha apenas dois anos de idade.

Felipe estava em Fortaleza quando soube das declarações de Jair Bolsonaro sobre seu pai, considerando-as um ataque gratuito ao pai morto. Ele afirmou que sempre teve dificuldade em falar sobre o assunto e que se sentiu atingido pessoalmente pelas palavras do presidente.

Após as declarações de Bolsonaro, Felipe relatou ter sido massacrado por informações falsas em grupos de WhatsApp e que uma milícia virtual criou coisas ao seu respeito para atacar sua honra.

Embora alguns tenham sugerido que se trata de quebra de decoro, a OAB decidiu não pedir o impeachment do presidente. Felipe afirmou que a dor causada por Bolsonaro não afetará sua independência e equilíbrio no comando da OAB.

Chorei. Nunca foi fácil para mim tratar desse assunto. Ao longo da minha carreira, me esquivei do tema. Sempre que falo sobre isso, eu choro. É difícil o sentimento de ter um pai que desapareceu, disse Felipe Santa Cruz.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil relatou que os ataques não cessaram com as declarações de Jair Bolsonaro: Entrei em alguns grupos de WhatsApp país afora. Estou sendo massacrado por informações falsas. Há uma milícia virtual que cria coisas ao meu respeito para atacar minha honra.

Embora alguns críticos tenham afirmado que se trata de quebra de decoro. A OAB decidiu não pedir o impeachment do presidente. Santa Cruz falou sobre o episódio, e disse que a dor que Bolsonaro lhe causou não afetará sua independência e equilíbrio no comando da OAB.

Nota de repúdio da ComCausa: “Abominável e debocha forma que este facionar fala – com frieza de um assassino de milícia -, do pai de uma pessoa em que o Estado Brasileiro já admitiu ter torturado e incinerado, no estilo “micro-ondas” dos bandidos que cercam a família Bolsonaro. Uma desumanidade com o filho que mal conheceu o pai, mas também com todos os familiares de desaparecidos do Brasil, de todas as épocas. Uma afronta à instituição OAB que atuou para que idiotas como Bolsonaro pudessem falar as mais absurdas insanidades, tendo como base o direito de opinião, para tentar ter visibilidade na medíocre vida como militar e politico. Um covarde que nunca se doaria para a causa ao próximo, talvez para sua alcateia de hienas. Uma vergonha para o Brasil diante do mundo. Como instituição e militantes, consideramos este indivíduo grotesco como um inimigo da humanidade” – Adriano Dias – 29 de julho de 2019.

raseado peculiar.

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Adriano Dias

Jornalista militante e fundador da #ComCausa

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