Baixada Fluminense

Flidam divulga programação

A FLIDAM de 2020, Festival Literário Internacional da Diáspora Africana, promovido pela Academia de Letras e Artes de São Joao de Meriti (ALASJM) acontecerá a partir do dia 18 de novembro e será adaptado para a realização de atividades online devido as restrições por conta da pandemia do novo corona vírus.

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Com o tema “Qual o papel do Brasil na Diáspora Africana”, foi divulgado o calendário das atividades:

18 de novembro

. 10h as 20 horas – OFICINAS, FLIDANCINI, PALESTRAS

. 10h – versos com a Comendadora  Debora Zambe;

. 10h – mesa de abertura: Prof.Drº Rafael Almada Reitor (a confirmar), Reitor no Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e Presidente no Conselho Regional de Química – Terceira Região; Rodney Cezar Albuquerque, Diretor geral no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – IFRJ São João de Meriti –

Ocupante da 10ª cadeira da Academia de Letras e Artes de São João de Meriti, criador e curador do FLIDAM – Festival Literário Internacional da Diáspora Africana de São João de Meriti; Athaylton Jorge Monteiro Belo (Frei Tatá) – Membro da Academia de Artes e Letras de S. João de Meriti – Cadeira de N. 2 Patrono: Solano Trindade. Superintendente de Igualdade Racial na Cidade de São João de Meriti e Vigário paroquial, paróquia de N.Sra. Aparecida de Nilópolis; e o Presidente da ALASJM, ativista cultural, escritor, poeta autor de vários livros, Sr. Octacílio Manoel Silva.

14h – Roda de poesia Vozes Negras com Nice Neve Buta, Nei Santos membros da academia de Letras e Artes de São Joao de Meriti. Participação especial da jovem poetisa Thaysa Santos.

16h – Oficina: O que pode a radicalização da consciência? Linguagens, Auto definição e Educação como prática da liberdade no pensamento de Bell Hooks. Com Luana Luna (IFRJ), Matheus Chagas (UFAL) e Vinicius da Silva (LAEC).

19h – FLIDAMCINE: Filmes do Cine Clube Atlântico Negro: Yansã enloqueceu Freud em seu Divã – Diretor: Clementino Junior – Documentário A Fé (Documentário, 7′, 2017, RJ). Curadoria de Ricardo Rodrigues.

19h – Palestra Ivan Poli – Baseada em texto homônimo do livro Paidéia Negra (Eko Orisa). A Nova Pedagogia dos Orixás de Ivan Poli trata da importância das mulheres em momentos cruciais para o desenvolvimento das Civilizações Tradicionais na África Ocidental como fora a criação dos mercados a partir do espirito transgressor feminino.

19 de novembro

10h ás 20 horas – OFICINAS, FLIDANCINI, PALESTRAS

10h – “A religião e a mulher – expressões do sagrado e às intolerâncias na Baixada Fluminense” – Profª Drª Bruna Marques Cabral, Prof. Ana Lúcia Rabello,

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17h – Palestra Elaine Marcelina. Tema: Literatura Afro-brasileira: o livro infantil e as relações étnico-raciais na escola.

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– Exposição Acervo do Grupo  mulheres de Yepondá  e do grupo mulheres que cantam e rezam.

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18h30 – FLIDANCINE com Jurema (Documentário, 2014, 16′). Direção: Clementino Junior. Registro Íntimo do Ritual da Jurema, como é feito na. Umbanda da Irmandade Cercado de Boiadeiro em Filmes do Cine Clube Atlântico Negro Diretor : Clementino Junior, filho de Chica Xavier a grande homenageada do festival. Curadoria de Ricardo Rodrigues.

– Divulgaremos o Link em Breve.

19h – Roda de poesia Vozes Negras com Nice Neve Buta, Nei Santos membros da academia de Letras e Artes de São Joao de Meriti.Com participação especial da jovem poetisa Thaysa Santos.

– Link em Breve.

20 de Novembro

10h às 20 horas: OFICINAS, FLIDANCINI, PALESTRAS

11h – Mesa de Reitores. Tema: Contas Raciais nas instituições Publicas com Prof.Drº Rafael Almada Reitor, Reitor no Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ); Profº DRº Jefferson Manhães de Azevedo, Reitor do Instituto Federal Fluminense e Profª DR ª Eliana Myra, Pró-reitora de Ensino do Colégio Pedro II.

15h – FLIDAMCINE: Filmes do Cine Clube Atlântico Negro Diretor : Clementino Junior

Curadoria de Ricardo Rodrigues.

21 de Novembro

10h – Encontro no Kwe Seja Wurakina (Rua Grinaldinha Moreira). ComRoda de conversa; Oficina tabuleiro de ganho; Oficina realizada pelo grupo mulheres que cantam e rezam. Mediação: Grupo mulheres de Yepondá. Exibição dos Filmes: O barra do Mercado e Caroço do Dendê.

A Flidam 2020 homenageará Chica Xavier e Ecio Salles

Chica Xavier também era uma líder espiritual importante para o debate dos direitos humanos. Ativista, produtora teatral e atriz de teatro, cinema e televisão brasileira, faleceu em agosto de 2020. Outro homenageado será Ecio Salles, escritor e produtor cultural, ex-secretário de Cultura de Nova Iguaçu, e um dos criadores da Festa Literária das Periferias (Flup).

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Calendário oficial do Estado do Rio

A Flidam iniciará as atividades a partir do dia 18 de novembro com uma mesa de abertura com o diretor geral do IFRJ Campus São João de Meriti, Prof. DRº Rodnei Albuquerque; o Reitor do IFRJ, Prof Dr Rafael Almada. Além de Frei Tatá, ativista cultural, membro da ALASJM e Superintendente de Igualdade Racial do Município.

Diáspora africana

A palavra diáspora é usada para identificar o deslocamento de grandes contingentes populacionais de um território originário para outras áreas. Tal dispersão de um povo –  em consequência de preconceitos ou perseguição política, religiosa ou étnica. “Um dos maiores deslocamentos, na verdade uma das grandes violências da humanidade que tem reflexos mesmo após séculos, foi da população africana para ser usada de mão de obra escrava nas Américas, principalmente no Brasil” – conta Adriano Dias, da ComCausa – “Segundo pesquisas, foram cerca de 1.700.000 pessoas trazidas do continente africano para serem escravizadas no Brasil. Navios fizeram mais de 9 mil viagens com traficando esta gente toda. Indiscutivelmente um dos maiores crimes da história da humanidade. Entretanto, em paralelo a esta violação, esta população que vinha de diversos pontos do continente africano tiveram uma grande influência e contribuíram enormemente para desenvolvimento cultural, social e intelectual da formação da identidade brasileira. Reconhecer esta importância é, no mínimo, buscar alguma reparação do passado, celebrar e promover, é buscar um Brasil socialmente melhor no futuro”.

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Adriano Dias

Jornalista militante e fundador da #ComCausa

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