Guarda Municipal multa moradores de rua por não usarem máscara
A Guarda Municipal do Rio de Janeiro tem aplicado multas de R$ 107 a moradores de rua por não usarem máscara, item obrigatório a quem circula pela cidade desde abril para evitar a propagação do novo coronavírus, de acordo com decreto assinado pelo Prefeito.
O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e a Defensoria Pública acionaram a Prefeitura para que explique os motivos da punição, embora a distribuição de máscaras e kits de higiene sejam de responsabilidade da gestão municipal.
- Avanço na conscientização com o uso do Cordão Girassol é tema de debate na Câmara
- Memória: Nascimento de Manuel Bandeira
- Dia Estadual de Lembrança do Holocausto
- Memória: Nascimento de Getúlio Vargas
- Memória: Charles Darwin
Durante uma ação em Copacabana, moradores em situação de rua relataram que estavam sendo multados e chegaram a apresentar o Termo de Constatação de Infração Sanitária (TCIS), segundo Rafael Costa, um dos gestores do projeto Ruas, que denunciou a Guarda Municipal à Defensoria Pública. Nas notificações, constam até os nomes e matrículas dos agentes.
Estão usando as mesmas máscaras que demos na semana anterior. Eles nos procuraram nervosos e levamos a denúncia para a Defensoria Pública”, relatou Rafael ao canal CNN Brasil.
No documento encaminhado à Prefeitura, a defensora pública, do Núcleo de Defesa de Direitos Humanos, afirma que “o princípio da razoabilidade foi infringido e desrespeitado, posto que uma sanção de multa aplicada contra aquele que sequer tem acesso aos bens mais básicos da vida, como a alimentação e a moradia adequada e que depende, muitas das vezes, da solidariedade de projetos voluntários, não se mostra adequada a atingir os fins almejados quando se direciona a esse grupo já tão estigmatizado”.
A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH) informou que possui “ações constantes de distribuição de máscaras pela cidade para garantir a proteção da população em situação de rua”, e “há um projeto para a instalação de pias em parceria com a iniciativa privada, porém depende de a Cedae (companhia estadual) ceder os pontos de água.”
A Guarda Municipal respondeu ao Ministério Público que o caso em Copacabana foi isolado e que o cidadão abordado não havia se apresentado como pessoa em situação de rua. O órgão ainda informou que não há qualquer orientação nesse sentido e atua diariamente em apoio às ações de acolhimento de pessoas em situação de rua realizadas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos.
oi , tamos juntos boa noite alegrias e vitórias minha oportunidade é estar aqui beijos 💋
Oi td bem? Vou fazer um trabalho sobre vida dela!
se disser o que penso de cono a justiça deve ser feita contra essa gente. Posso ser preso, então tenho…
Sou irmã da Filinha que assim a chamamos carinhosamente, fico feliz pela reportagem que fez, por lembrar e contar um…
[…] momento marcante de atuação do clérigo, foi no episódio conhecido como Chacina da Baixada, onde homens armados mataram 29…