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Hospital em Nilópolis pode fechar

Inaugurado em 30 de junho de 2017, o Hospital Estadual de Traumatologia e Ortopedia é referência no atendimento ortopédico e a queimados na Baixada Fluminense. Administrado pela Organização Social Mahatma Gandhi, alvo da Operação Pagão do Ministério Público do Rio que investiga uma suspeita de desvios de mais de R$ 9 milhões, o Hospital pode fechar.

Localizado no bairro Cabuís, em Nilópolis, neste final de semana o hospital – que já realizou 8 mil cirurgias e mais de 33 mil consultas, atendendo moradores da região e de todo o Estado -, foi fechado para novos atendimento e os pacientes já internados estão sendo transferidos para outras unidades no Estado.

Na unidade, atualmente, são realizadas consultas ambulatoriais e assistência pré e pós-operatória de cirurgias ortopédicas. Além disso, o hospital possui um moderno centro de imagem computadorizado que realiza exames de ecocardiograma, eletrocardiograma e ultrassonografia. Os exames laboratoriais realizados ultrapassam a marca de 178 mil e os de raio-x já somam 27 mil. O hospital possui enfermarias adulta e pediátrica e equipe formada por cirurgiões, cirurgiões plásticos, anestesistas, enfermeiros e fisioterapeutas. Com 78 leitos de enfermaria, 6 leitos de Centro de Tratamento Intensivo, 6 salas cirúrgicas e 4 leitos de Recuperação pós-anestésica. O HTO Baixada conta também com um Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) com 8 leitos e já realizou mais de 130 atendimentos a pacientes vítimas de de alta complexidade.

A unidade substituiu também o antigo Hospital Vereador Melchiades Calazans, fechado em dezembro de 2016, e atende pelo Sistema Estadual de Regulação que coordena os fluxo das chamadas cirurgias eletivas do Sistema Único de Saúde do Rio.

| Emanoelle Cavalcanti

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