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Opinião: Marcha pra Jesus com o falso “Messias”

A Marcha pra Jesus é o maior evento evangélico do pais e também o maior palanque eleitoral do presidente Jair “Messias” Bolsonaro, que reúne pessoas de todo os Estados, mas Jair não é Cristão, não além do que ele afirma ser.

Desde 2018 pastores evangélicos (Não todos) se reúnem entorno desse tal “Messias”, mas se torna escandaloso defender família e apoia-lo, Jair está no seu terceiro casamento, sempre que uma esposa envelhece, ele a troca por uma mais nova, ferindo assim princípio básico evangélico sobre o casamento ser único, “Até que a morte nos separe” se tornou até que a sua velhice chegue, mas esse não é a maior afronta a Jesus que Jair faz.

Em 2019 nessa mesma marcha ao discursar Jair fez sinal de armas com a mão, simulando que estava matando alguém, um Cristão não pode normalizar a morte seguindo alguém que foi torturado e morto. Tortura essa que o falso “Messias” defende.

Recentemente em reunião, Jair afirma “Jesus não comprou pistola porque não tinha” na época. Quão doentio um Cristão precisa ser para imaginar Jesus armado? Doentio tanto quanto Bolsonaro usa uma parte do cristianismo para se eleger e usar seus púlpitos como palanque eleitoral.

Jair não é Cristão, mas jura que é, ele juraria ser da umbanda se tivesse palanque e votos lá, juraria ser mulçumano se fosse preciso para se eleger. Jair não tem religião, ele tem a seguidores fieis que aceitam sem pestanejar seus afrontes, até mesmo ao sagrado.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa