Rio de Janeiro

Prefeito do Rio lançará app para agendar lugar e horário nas praias

Ainda proibido pela prefeitura por causa da epidemia do coronavírus, o banho de sol nas praias da cidade passará a ser agendado por aplicativo.

A ideia é que os frequentadores marquem antecipadamente o horário e o lugar que pretendem ocupar nas areias através de um app que, está sendo desenvolvido pela própria prefeitura.

Os detalhes do projeto final ainda não foram divulgados, mas fontes ligadas ao governo municipal garantem que a organização das praias é uma das prioridades de Marcelo Crivella para a sexta fase de flexibilização da quarentena que será anunciada, a princípio, nesta sexta (14).

Com fiscalização reduzida, a medida que proíbe a permanência na areia “não pegou” e as praias têm ficado lotadas em dias de sol – o que vem irritando o prefeito. Segunda sem lei: vídeo (mais um) mostra praia cheia no Recreio

O comitê científico da prefeitura já tem em mãos a proposta de um aplicativo criado por uma startup (Tooda), com 300 barraqueiros cadastrados. De acordo com este projeto, os vendedores de pontos fixos da praia teriam a prerrogativa de montar e desmontar os espaços, demarcados por quadriláteros feitos por cordas presas a estacas. Nesta versão “cada um no seu quadrado”, espaços para 2 a 4 pessoas mediriam 2,5m x 2,5m, e lugares para 4 a 6 pessoas teriam a dimensão de 2,5m x 4m – com corredores, para que banhistas e atendentes não se cruzem.

A ocupação do espaço seria por um período de duas horas, renovável por mais duas, caso não tenha sido reservado por outro banhista. Em La Grande-Motte, no Sul da França, o esquema adotado é semelhante ao que foi apresentado a Crivella.

A prefeitura está desenvolvendo a toque de caixa um novo aplicativo, levando em conta algumas das ideias postas em prática nas praias europeias e apresentadas por empresas e startups. Na entrevista coletiva do último 31 de julho, quando anunciou a fase 5 da flexibilização e a liberação do banho de mar, o prefeito fez um breve comentário sobre o lançamento do aplicativo, que deve ter a iniciativa privada como parceira.

Emanoelle Cavalcanti

Acadêmica de psicologia, voluntária na Ong Médicos do Mundo

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