Rio de Janeiro

Rio de Janeiro tem cerca de 3 milhões de pessoas com fome

A Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Penssan). Em seus últimos dados de um suplemento do “2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil”, informou que quase três milhões de fluminenses estão passando fome. É como se metade da população da capital não tivesse o que comer.

O estudo dividiu as famílias em quatro estágios, segurança alimentar, insegurança alimentar leve, moderada e grave.

  • Segurança alimentar: o lar tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais;
  • Insegurança alimentar leve: há preocupação ou incerteza em relação ao acesso aos alimentos no futuro e/ou qualidade inadequada de alimentos, resultante de estratégias que visam a não comprometer a quantidade de alimentos;
  • Insegurança alimentar moderada: há redução quantitativa de alimentos e/ou ruptura nos padrões de alimentação resultante de falta de alimentos;
  • Insegurança alimentar grave: há fome. A família não come por falta de dinheiro para comprar alimentos. Quem faz apenas uma refeição ao dia também entra nessa classificação.

Os pesquisadores foram de casa em casa, de novembro do ano passado a abril deste ano. Eles visitaram 12.745 domicílios em 577 cidades, em todos os estados do país e no Distrito Federal.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa