Na noite desta quinta-feira (20), Quetilene Soares Souza, de 37 anos, foi fatalmente baleada no pescoço na comunidade do Dique, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Gerente comercial, Quetilene estava retornando do trabalho e foi atingida a menos de 400 metros de sua residência.
Segundo a Polícia Militar, agentes estavam em patrulhamento na região quando foram atacados. No entanto, testemunhas contestam essa versão, afirmando que não havia confronto no momento e acusam os policiais de terem atirado em Quetilene.
“Eles fizeram uma covardia enorme e ainda estão tentando botar a culpa no tráfico. Não tinha nenhum bandido. Os bandidos já tinham se escondido, já estavam cabreiros. Quando a polícia deu o tiro, só tinha a minha esposa de preto nessa esquina. Mas não tinha radinho, não tinha arma de bandido, não tinha bandido. Eles sabem que destruíram uma família. O que vou falar pras minhas filhas? Como vou levar minhas filhas no enterro da própria mãe?”, questiona Gilian Martins, marido da vítima. Quetilene deixa duas filhas, uma de 2 anos e outra de 7. Segundo a família, as crianças ainda não sabem da morte da mãe.
Após ser baleada, Quetilene foi socorrida e levada para o Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo (HMMRC), mas não resistiu aos ferimentos. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), e as armas dos policiais militares envolvidos na ação foram apreendidas.
Na terça-feira (18), outras duas pessoas morreram baleadas em uma tentativa de assalto na Saída 7 da Linha Amarela, em Higienópolis, Zona Norte do Rio de Janeiro. As vítimas foram Deborah Vilas Boas da Silva, de 27 anos, e José Carlos Miranda, de 64 anos.
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