Armazém do Campo é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro
O Armazém do Campo, espaço de comercialização de produtos da reforma agrária vinculado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), foi oficialmente declarado Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro na última quinta-feira (8). A iniciativa, proposta pela deputada estadual Marina do MST (PT), destaca o local como um centro vital para a promoção da cultura popular e da alimentação saudável na capital fluminense.
Em sua fala, a deputada Marina do MST enfatizou a relevância do Armazém do Campo como um espaço de produção cultural, organização política da classe trabalhadora e divulgação dos produtos oriundos da reforma agrária e da agricultura familiar. “O Armazém do Campo é fundamental por integrar a produção de cultura, política, e organização da classe trabalhadora, além de promover os produtos da reforma agrária”, afirmou a parlamentar.
Ruth Rodrigues, coordenadora do Armazém do Campo RJ, celebrou a conquista e destacou o impacto positivo do reconhecimento. “Estamos muito felizes com o reconhecimento do Armazém do Campo como Patrimônio Cultural Imaterial do Rio. Este reconhecimento, após quase seis anos de atuação, reforça a importância de nosso trabalho e nos motiva a continuar promovendo o diálogo com a sociedade, não apenas através dos alimentos da agricultura familiar e da Reforma Agrária Popular, mas também por meio da arte e da cultura”, disse Rodrigues.
O Armazém do Campo, localizado na Avenida Mem de Sá, 135, na Lapa, se tornou um símbolo da conexão entre o campo e a cidade, integrando as necessidades urbanas ao trabalho das famílias do campo. A iniciativa de criar pontos de comercialização de alimentos da reforma agrária surgiu há cerca de oito anos no MST, e hoje, mais de 30 unidades estão espalhadas pelo Brasil, reforçando a importância desse movimento na construção de um mundo mais justo e sustentável.
