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Estreia hoje o documentário “Volta, Priscila”

Estreia no Disney+ nesta quarta-feira (25), a série documental “Volta, Priscila”. O caso que chocou o Brasil em 2004 ganha novos contornos com o lançamento da obra. Dirigida por Eduardo Rajabally e produzida pela Pródigo Filmes, a produção, dividida em quatro episódios, revisita o desaparecimento de Priscila Belfort, irmã do lutador de MMA Vitor Belfort, e promete trazer imagens e informações inéditas, além de entrevistas emocionantes com familiares, amigos e especialistas.

Priscila Belfort desapareceu no dia 9 de janeiro de 2004, aos 29 anos. Ela trabalhava na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro e foi vista pela última vez ao sair para o almoço. Desde então, o caso permanece sem solução, deixando um rastro de incertezas e angústia. A nova série busca explorar os detalhes dessa história e trazer à tona novas perspectivas sobre o ocorrido.

A série documental “Volta, Priscila” explora essas e outras linhas de investigação, além de destacar o impacto emocional que o desaparecimento causou na família Belfort e nas investigações de desaparecimentos no Brasil. A produção se vale de um acervo inédito de gravações feitas pela própria família, que, segundo a mãe, Jovita Belfort, sempre teve o hábito de registrar momentos importantes. Essas imagens permitem que o público tenha uma visão íntima de quem era Priscila, além de humanizar ainda mais a trajetória de sua vida antes do desaparecimento.

Depoimentos emocionantes

Para Jovita Belfort, a luta para encontrar a filha e manter viva sua memória é constante. Em depoimentos emocionantes, ela relata o impacto devastador do desaparecimento sobre a família, em especial sobre o irmão de Priscila, o lutador Vitor Belfort.

“O Vitor já era casado, com três filhos, e bem-sucedido. Mas ele tinha um buraco grande na vida dele, e eu entendo. Quando um filho desaparece, você só pensa naquele filho”, compartilhou Jovita durante uma coletiva de imprensa.

O documentário também traz à tona a força da família para preservar a história de Priscila, especialmente para que os três netos de Jovita conheçam quem foi sua tia. As cenas inéditas e as lembranças pessoais ajudam a reconstituir a vida de Priscila antes do desaparecimento, tornando o drama ainda mais palpável para o público.

Se estivesse viva, Priscila teria hoje 49 anos. O documentário oferece uma oportunidade para que sua história continue viva e para que o público reflita sobre a dimensão humana de um desaparecimento, com a esperança de que, um dia, as perguntas deixadas sem resposta possam finalmente ser respondidas.

Saiba mais:

Caso Priscila Belfort: o mistério do desaparecimento que choca o Brasil há 20 anos

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Adriano Dias

Jornalista militante e fundador da #ComCausa