A Comuna de Paris foi uma revolução proletária inacabada que teve como grande significado político a manifestação de uma política proletária. Essa política proletária ficou manifesta na essência autogestionária da mesma. Em 1871 foi a primeira experiência de governo proletário da história. Mesmo ocorrida há 140 anos, ela continua atual, e seu estudo e conhecimento, associados aos de outras revoluções, contribuem para desnudar conhecidas e velhas falácias de fim da história.
- Igualdade civil entre homens e mulheres;
- Pensão para órfãos e viúvas;
- Abolição do trabalho noturno em padarias;
- Separação entre Igreja e Estado;
- Voto das mulheres (sufrágio universal);
- Jornada de trabalho de 10 horas;
- Aumento dos salários;
Tentativa do governo em jogar para cima dos trabalhadores as dívidas de guerra, que deveriam ser pagas com aumento de impostos. As medidas tomadas pelo Conselho da Comuna tinham como meta principal a melhoria das condições de vida e trabalho dos operários e trabalhadores de baixa renda. A guerra foi crucial para a Unificação Alemã, reunindo em um único império os demais reinos germânicos. Do lado francês, ela serviu para a derrubada do regime de Napoleão III e também para a eclosão da Comuna de Paris, além de gerar o chamado revanchismo francês, que seria uma das causas da I Guerra Mundial.