Nesta quarta-feira (31), uma menina de dois anos foi espancada e estuprada segundo o laudo feito por médicos legistas que examinaram o corpo, em Guarus Campos dos Goytacazes. A menina foi socorrida para a UPA de Guarus e chegou ao local nos braços da mãe. A equipe médica começou a massagear a criança e perceberam que haviam lesões incompatíveis. A morte foi em decorrência ação Contundente que provocou laceração do fígado e baço.
Os policiais ouviram a mulher, que contou ter saído para comprar café e deixado a criança com o padrasto. Ao retornar para casa, encontrou a filha no colo do padrasto convulsionando e, então, a levou à unidade para ser socorrida. Já o padrasto relatou que, ao levar a enteada ao banheiro, ela teria caído e batido a cabeça no chão, o que, segundo o homem, causou as convulsões. Ele disse, ainda, que teria “desenrolado a língua da criança e jogado água”.
A delegada Madeleine Farias da 146ª DP/Guarus, que está à frente das investigações e realizou a prisão preventiva da mãe e do padrasto, apontados como suspeitos de praticarem o crime, que resultou na morte da criança.
A delegada contou ainda que o casal fugiu após prestar depoimento e a mãe sequer compareceu ao sepultamento da criança, o que gerou desconfiança dos investigadores. Além disso, a “omissão” dela foi determinante para que o crime acontecesse.
O casal vai ter pena agravada pela recente lei 14.344 de 2022, também conhecida como Lei Henry Borel, sancionada em 24 de maio de 2022, que torna em crime hediondo o homicídio contra menor de 14 anos e estabelece medidas protetivas específicas para crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e familiar.
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