Crianças com direitosDestaqueRio de Janeiro

Caso Henry Borel: julgamento do assassinato poderá acontecer em setembro

Segundo o pai do menino, Leniel Borel, em entrevista ao jornalista Edmilson Ávila do G1, existe a perspectiva de que o julgamento aconteça em setembro deste ano.

O assassinato do menino Henry Borel, chocou o Brasil em março de 2021, e está avançando para uma fase crucial. O padrasto do menino, Dr. Jairinho, e a mãe, Monique Medeiros, são acusados pelo crime e podem enfrentar o julgamento no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

O menino Henry Borel, de apenas 4 anos, morreu em circunstâncias ainda não completamente esclarecidas. O caso ganhou destaque na mídia e gerou indignação em todo o país. As investigações apontaram para indícios de que o menino foi vítima de agressões dentro do apartamento onde morava com a mãe e o padrasto.

Acusado pela morte, Dr. Jairinho, que na época era vereador pelo Rio de Janeiro, foi preso preventivamente em abril de 2021, juntamente com Monique Medeiros. As investigações apontaram que o casal teria tentado atrapalhar as investigações e que as agressões contra Henry não teriam sido um episódio isolado.

O caso gerou debates sobre a proteção à infância, a violência contra crianças e a responsabilidade dos pais na prevenção de abusos. A expectativa é que o julgamento seja acompanhado de perto pela sociedade, que espera por justiça e que o caso sirva de alerta para a proteção de outras crianças.

Leia também: A Importância da Lei Henry Borel no Combate à Violência contra Crianças

Com a possibilidade do julgamento ocorrer em setembro, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro se prepara para um dos casos mais aguardados e que deverá mobilizar a atenção de todo o país. A data precisa do julgamento ainda não foi confirmada, mas a expectativa é que ocorra no segundo semestre deste ano.

Relembre o caso:

Segundo as investigações da Polícia Civil, o padrasto de Henry, o Dr. Jairinho, ex-vereador do Rio de Janeiro, agredia o menino com chutes e pancadas na cabeça. Atitude que era de convencia de Monique Medeiros, mãe da criança. No dia 8 de março de 2021, o menino de 5 anos deu entrada em um hospital na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, já morto. O laudo médico apontou que a criança teve hemorragia interna e “laceração hepática, provocada por ação contundente”, e que o corpo da criança apresentava equimoses, hematomas, edemas e contusões que indicam traumas anteriores à morte.

A mãe da criança, Monique Medeiros e o Dr. Jairinho e foram presos viraram réus por homicídio triplamente qualificado, com tortura, sem direito de defesa da vítima e por motivo torpe.

Caso Henry Borel completa três anos

Editoria Virtuo Comunicação

Projeto Comunicando ComCausa

Portal C3 | Instagram C3 Oficial

Adriano Dias

Jornalista militante e fundador da #ComCausa