Caso Lara Maria Oliveira Nascimento terá primeira audiência de instrução e julgamento
Nesta terça-feira (25), ocorrerá a primeira audiência de instrução e julgamento do caso de Lara Maria Oliveira Nascimento. O evento será conduzido de forma virtual pelo juiz Dr. Lucas Dadalton Sabão, da comarca do fórum de Campo Limpo Paulista (SP).
A audiência de instrução e julgamento é um ato processual essencial para a produção de provas orais. Durante essa sessão, as partes envolvidas no processo apresentarão seus depoimentos pessoais, e o perito, bem como outras testemunhas, prestarão seus relatos. A promotoria e o Ministério Público de São Paulo estarão presentes, juntamente com as assistentes de acusação Dr. Marli Carvalho e Dr. Janira Roxa, que atuarão em conjunto com o Ministério Público.
Relembre o caso
Lara Maria Oliveira Nascimento, de 12 anos, desapareceu em 16 de março de 2022 na comunidade de Campo Limpo Paulista (SP), após sair de casa para comprar um refrigerante em um mercadinho a dez minutos de sua residência. Três dias após seu desaparecimento, ela foi encontrada sem vida. O laudo da morte indicou traumatismo craniano causado por um objeto contundente, possivelmente um martelo ou uma picareta, com quatro golpes na cabeça.
Wellington Galindo de Queiroz foi identificado como o principal suspeito após a polícia encontrar provas robustas em filmagens que o mostraram no local e horário do desaparecimento de Lara. Ao ser acionado, Wellington evadiu-se e permaneceu foragido por dois anos e oito dias.
Esta audiência marca um passo importante no processo judicial e na busca por justiça para Lara Maria Oliveira Nascimento e sua família. O desenrolar desta sessão poderá trazer esclarecimentos cruciais e contribuir para que se faça justiça neste caso que comoveu a comunidade local e ganhou destaque nacional.
Mãe de Lara Maria utiliza as redes para pedir por justiça
“Por conta própria e para a segurança das minhas filhas me mudei de estado deixando tudo para trás e para continuar a luta #JusticaPorLaraMaria. Não desistirei enquanto Wellington Galindo de Queiroz não for condenado, e confio nas autoridades policiais competentes, que estão investigando se havia os outros dois “suspeitos”, e se chegarem aos nomes, lutarei da mesma forma para colocar atrás das grades como Wellington.” – Afirma Luana.
ACOLHER da ComCausa acompanha o caso
A OSC ComCausa apoia a família através do programa ACOLHER, criado para auxiliar familiares que vivenciam a dura realidade da violência. O ACOLHER vai além de palavras de conforto, aequipe acompanha o caso, permanecendo ao lado da família em todas as etapas do processo e a ComCausa também busca atuar na articulação com outros movimentos sociais, a imprensa e as autoridades. Essa colaboração é fundamental para garantir que:
- A voz da família seja ouvida.
- A verdade seja revelada.
- A justiça seja finalmente alcançada.
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