Coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da População em Situação de Rua reafirma compromisso com a justiça social
Neste Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua, o deputado federal Reimont reitera seu compromisso com a justiça social e o combate à pobreza, causas que defende com fervor desde o início de sua trajetória. “Como pároco, conheci a realidade brutal enfrentada pelos mais vulneráveis. Essa luta me acompanhou na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, onde consegui aprovar a Lei 6350, um passo crucial para garantir dignidade e acesso a serviços básicos para essas pessoas,” afirma o deputado em suas redes sociais.
Atualmente, Reimont coordena a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da População em Situação de Rua, uma iniciativa dedicada a transformar a realidade enfrentada por essa população. “Dormir na rua não é normal, e a responsabilidade de promover mudanças é de todos nós,” destaca o deputado, reforçando a necessidade de ação coletiva para enfrentar essa questão.
Massacre da Sé: o trágico episódio que deu origem ao Dia Nacional da População em Situação de Rua
De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil enfrenta uma alarmante realidade: quase 300 mil pessoas vivem em situação de rua no país. Um levantamento recente do Observatório de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua da Universidade Federal de Minas Gerais confirma que há 300.868 brasileiros nessas condições, um aumento de 23,93% em relação ao ano anterior.
O estado de São Paulo é o epicentro desse problema, concentrando quase metade da população em situação de rua do país. São 126.112 pessoas sem moradia no estado. Na capital paulista, a maior e mais rica cidade do Brasil, 80.369 cidadãos estão vivendo sem um teto. O estudo utilizou dados do Cadastro Único (CAD Único), que reúne informações dos beneficiários de programas sociais como o Bolsa Família.
No entanto, a Prefeitura de São Paulo contestou esses números, afirmando que, segundo o censo realizado pelo governo, há 30 mil pessoas em situação de rua na cidade. A discrepância entre as estimativas ressalta a necessidade de uma avaliação mais precisa e abrangente da situação para desenvolver políticas eficazes de apoio a essa população.
