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Nova audiência do caso Henry no dia 16 de março

No dia 16 de março acontecerá novo depoimento do ex-vereador Dr Jairinho no Tribunal de Justiça do Rio. Esta etapa é importante, pois a juíza do caso pode decidir neste dia que o ex-casal Jairo e Monique sejam levados à júri popular.

Morte do menino Henry completou um ano na semana passada e movimentos de vítimas da violência e alienação parental estão fazendo campanhas para marcar a memória do assassinato do menino. Um ato foi promovido em frente ao Copacabana Palace no dia 08 de março, com apoio do Núcleo de Apoio de Vítimas da Violência – NAVV. Já a ComCausa, está fazendo uma campanha convocando para um ato na manhã do dia 16, quando ocorrerá nova audiência do sobre a morte de Hanry.

Meu filho foi uma vítima fatal da alienação parental

Na última audiência da instrução do caso, no Tribunal de Justiça do Rio de janeiro no último dia 09 de fevereiro, Leniel falou que lutará todos dias por justiça pelo filho: “Gastarei todas as forças e recursos que eu tiver para que seja feita a justiça”. Leniel coutou que Monique tinha ameaçado fazer denuncia na lei Maria da Penha para afasta-lo do filho caso ele continuasse questionando o medo da criança dela e de Jairinho. “Eu sou vítima de alienação parental e meu filho é uma vítima fatal”, disse Leniel Borel.

O jornalista Adriano Dias, fundador da ONG ComCausa e que está na luta contra alienação parental a mais de dez anos, esteve com Leniel Borel no dia da audiência no Tribunal de Justiça e declarou que “a alienação parental é uma violência contra a criança feita por gente como Monique. Ela é o perfil exato de quem a pratica, uma pessoa sem escrúpulo, sem empatia que ignora qualquer parâmetro ético para provocar dor, obter e exercer qualquer forma de poder”.

Mãe e ex-vereador acusados são os acusados da morte de Hanry

Segundo o Ministério Público do Rio, o ex-vereador do Rio de Janeiro, o médico Dr. Jairinho, namorado de Monique Medeiros, mãe de Henry, agredia o menino com chutes e pancadas na cabeça. Atitude era de conhecimento de Monique e de sua família conforme contou Henry Borel, pai do menino. A violência vinha acontecendo desde que o casal passou a morar juntos e na madrugada do dia 07 para 08 de março, o menino foi levado para o hospital, mas já chegou morto, Henry tinha quatro anos.

O laudo médico apontou que a criança teve hemorragia interna e “laceração hepática, provocada por ação contundente”, e que o corpo da criança apresentava equimoses, hematomas, edemas e contusões que indicam traumas anteriores à morte. No dia 8 de abril de 2021, Jairinho e Monique foram presos acusados de homicídio triplamente qualificado.

Jairinho e Monique caso Henry

Jairinho e Monique caso HenryMonique e Jairinho são réus no processo sobre a morte do menino Henry Borel, no dia 08 de março de 2021.

Nova audiência

O pedido da defesa do Dr. Jairinho, a Justiça marcou um nova sessão para que ele seja ouvido, no dia 16 de março. A decisão da juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal da Capital, veio após uma série de denúncias por Monique contra Jairinho e a advogada Flávia Froes.

Mais informações 21 99957 3821 @comcausa.dh

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O Ministério Público denunciou Monique Medeiros por homicídio triplamente qualificado na forma omissiva imprópria, com aumento de pena por se tratar de menor de 14 anos; tortura omissiva; falsidade ideológica e coação de testemunha. Já Jairinho foi denunciado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, tortura e impossibilidade de defesa da vítima), com aumento de pena por se tratar de menor de 14 anos; tortura e coação de testemunha.

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Emanoelle Cavalcanti

Acadêmica de psicologia, voluntária na Ong Médicos do Mundo