Após quatro anos e sete meses de batalha judicial, o caso envolvendo a morte do menino Miguel Otávio, de 5 anos, ganha um novo capítulo. Recentemente, a Justiça de Pernambuco intimou Sari Corte Real e seus advogados a apresentarem as contrarrazões pendentes no processo. Mirtes Renata, mãe de Miguel, destacou em vídeo nas redes sociais que a pressão da mídia e o apoio público foram cruciais para essa movimentação judicial. Ela afirmou: “Diante da pressão desses dias, saiu o despacho, e os advogados foram intimados. Eles têm 15 dias para apresentar, e isso é bastante importante para o andamento do processo”.
A tragédia ocorreu em 2 de junho de 2020, quando Miguel caiu do 9º andar do Condomínio Píer Maurício de Nassau, no Recife. Naquele dia, Sari, então primeira-dama de Tamandaré, estava responsável por cuidar do menino enquanto sua mãe, Mirtes, passeava com o cachorro dos patrões. Imagens de câmeras de segurança mostraram Sari permitindo que Miguel entrasse sozinho no elevador e apertando um botão, resultando na queda fatal da criança.
Em 2022, Sari foi condenada a oito anos e seis meses de prisão por abandono de incapaz com resultado morte. Posteriormente, a pena foi reduzida para sete anos. Atualmente, ela responde ao processo em liberdade.
Recentemente, Sari moveu uma ação judicial contra a atriz Luana Piovani, alegando que declarações da artista nas redes sociais violaram sua honra e dignidade. Ela solicita uma indenização de R$ 50 mil por danos morais. Luana, por sua vez, criticou a ação, apontando uma “inversão de valores muito maluca” e ressaltando a necessidade de justiça para Mirtes e seu filho Miguel.
Mirtes Renata continua sua luta incansável por justiça, enfatizando que Sari só compreenderá a gravidade de seus atos quando enfrentar as consequências legais. O caso permanece em destaque na mídia e nas redes sociais, refletindo debates sobre justiça, privilégios e responsabilidade.
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