Memória: Tayenne Rodrigues Pereira Abreu

Tayenne Rodrigues Ace4rvo ComCausa

Na madrugada do primeiro dia de 2015, Tayenne Rodrigues Pereira Abreu, de apenas 22 anos, celebrava a chegada do novo ano na Praia de Copacabana. Horas antes de ser assassinada, compartilhou uma foto nas redes sociais, de braços abertos diante da queima de fogos, com a legenda: “Seja bem-vindo, 2015”. O que deveria ser o início de um novo ciclo, cheio de esperança e promessas, acabou em tragédia.

O crime brutal

Após aproveitar a festa do Réveillon, Tayenne retornava para casa quando foi abordada por três criminosos na Rua Moacir Pereira Mattos Filho, em Belford Roxo, por volta das 7h30 da manhã. Segundo as investigações, Márcio Rocha da Silva, Carlos Henrique da Silva e Bruno Luiz da Silva a atacaram para roubar sua bolsa e celular.

A jovem tentou resistir ao sequestro quando Carlos Henrique tentou forçá-la a entrar no carro. Em resposta, ele efetuou dois disparos, um deles atingindo sua cabeça, resultando em sua morte instantânea. De acordo com a investigação, a intenção dos criminosos era sequestrá-la e cometer violência sexual antes de matá-la.

A investigação e prisão dos envolvidos

O crime chocou a Baixada Fluminense e, com a ajuda de imagens de câmeras de segurança, a polícia conseguiu identificar o veículo usado pelos criminosos: um Gol branco com teto emborrachado preto. O carro estava registrado no nome de Esmeralda Durão Alonso, mãe de criação de Márcio Rocha da Silva. Essa descoberta foi crucial para a identificação e captura dos envolvidos.

Carlos Henrique da Silva e Márcio Rocha da Silva, que eram vizinhos, foram presos 25 dias após o crime. O delegado João Valentim Neto, da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, afirmou que a intenção dos criminosos ia além do roubo: “A ideia era raptar a jovem com conotação sexual.”

Condenação e Justiça

Poucos meses após o crime, o trio foi condenado a 20 anos de prisão cada um pelo assassinato de Tayenne, conforme sentença do juiz Alfredo José Marinho Neto, da 2ª Vara Criminal de Belford Roxo.

A lembrança de Tayenne continua marcada por sua última postagem, que reflete o sonho interrompido de uma jovem que apenas comemorava a chegada de um novo ano. O caso gerou grande repercussão e reforçou a urgência de medidas de segurança para proteger mulheres contra a violência urbana e feminicídios.

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