Em reunião entre o Ministério das Comunicações e representantes da sociedade civil, diversas vozes se uniram para discutir estratégias de inclusão digital. O encontro, que ocorreu no último dia 25 de abril, contou com a presença de Gustavo André, coordenador geral de inclusão digital do Ministério das Comunicações, e representantes de instituições e organizações engajadas na promoção da comunicação acessível e inclusiva.
Entre os participantes estavam Adriano Dias, da ComCausa, uma organização dedicada à promoção de comunicação e causas sociais, Frei Tatá, integrante da Pastoral Afro e Superintendente de Promoção de Políticas de Igualdade Racial da Prefeitura de São João de Meriti, e o Professor Rodney, Diretor-Geral do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) Campus São João de Meriti.
Uma das principais pautas foi a distribuição de pontos de internet e a possibilidade de criação de telecentros voltados especificamente para jovens e a população em situação de rua. Esses equipamentos, em geral, são montados com computadores reciclados a partir de doações de órgãos públicos e empresas.
“Essas iniciativas visam reduzir a exclusão digital e garantir que todos os cidadãos tenham acesso aos recursos e oportunidades oferecidos pela era digital”, comentou Gustavo André, representante do Ministério das Comunicações, que também destacou a importância do diálogo com a sociedade civil e das parcerias com instituições acadêmicas e governamentais para promover uma comunicação inclusiva e acessível a todos os brasileiros.
O encontro representou mais um passo na construção de políticas públicas mais inclusivas e democráticas no campo das comunicações, demonstrando o compromisso mútuo de diversos setores em promover uma sociedade mais justa e igualitária.
Rádios comunitárias
Na oportunidade, Adriano Dias, representante da ComCausa, aproveitou para atualizar sobre as normativas que regem as rádios comunitárias. Destacou a importância das rádios comunitárias como ferramentas de comunicação acessível e local. Ele ressaltou a necessidade de atualizar as regulamentações para garantir que essas rádios possam continuar a desempenhar seu papel vital na promoção da diversidade de vozes e na democratização da informação.