Concurso Nacional Unificado é adiado devido às fortes chuvas no Rio Grande do Sul

As provas do Concurso Nacional Unificado (CNU), originalmente agendadas para o próximo domingo, foram adiadas pelo governo federal.

A decisão foi motivada pelas intensas chuvas no Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito hoje pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e pelo ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta. Dweck, responsável pela organização do CNU, afirmou que a nova data será no segundo semestre.

“Nas próximas semanas, vamos fornecer uma nova data, assim que resolvermos todas as questões logísticas”, disse Esther Dweck.

Inicialmente, na quinta-feira (02), o governo mantinha a realização das provas, inclusive no Rio Grande do Sul. A decisão de adiar foi tomada após a repercussão negativa de manter o concurso no domingo. A ministra Dweck vinha defendendo o adiamento em todo o país, argumentando que seria a melhor opção política e jurídica.

Por outro lado, o ministro Paulo Pimenta argumentava pelo adiamento, ao menos para os candidatos do RS. No entanto, isso poderia resultar em ações judiciais de outros candidatos. Os candidatos gaúchos poderiam se beneficiar conhecendo a dinâmica e o conteúdo do concurso, além de terem mais tempo para estudar. Outro problema seria a comparação da complexidade das questões entre as provas, o que poderia gerar ações judiciais. Além disso, o concurso só poderá ser concluído após a realização das provas por todos os candidatos.

O governo avaliou três cenários: suspender o concurso em todo o país, suspender apenas para os inscritos do RS ou realizar as provas apesar dos problemas no Sul. O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) estimou um custo adicional de cerca de R$ 50 milhões para a elaboração de novas provas.

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