Criado pelos organizadores do aplicativo Ashley Madison, o 12 de março é o Dia da Não-Monogamia.
A não-monogamia é a possibilidade de estabelecer e manter vínculos amorosos com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, define Rhuann Fernandes, pesquisador em Sociologia das Emoções e autor do livro “Negritude e Não-Monogamia: as micropolíticas do amor”.
“Cada formato tem suas características próprias”, diz Fernandes. Segundo o pesquisador, o termo funciona como um guarda-chuva que abarca diversos modelos consensuais de relações.
A psicanalista e escritora Regina Navarro Lins, autora de “Novas Formas de Amar”, explica por que o modelo aberto nos relacionamentos tem se tornado cada vez mais comum.
“O amor é uma construção social. Em cada período da história se apresenta de uma forma” – Segundo Regina – “Cada pessoa quer saber do seu potencial, desenvolver suas possibilidades na vida. E o amor romântico prega o oposto da individualidade”, diz.
Poliamor
Trata-se de uma relação afetiva e/ou sexual que envolve mais de duas pessoas ao mesmo tempo. Ela independe de gênero e orientação afetivo-sexual.
Trisal e suas variações
Nesta configuração, a relação envolve três ou mais pessoas que se relacionam umas pelas outras. Apesar do que parece, não quer dizer, necessariamente, que a relação seja aberta — pode ser que o trio tenha uma relação fechada entre os três envolvidos.
Relacionamento aberto
Os cônjuges podem criar as próprias regras e estabelecer limites que deixem a relação confortável.
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