Dromomanos publica depoimentos da ComCausa
Na América Latina, matou mais de qualquer lugar do mundo. Os jornalistas mexicana Alejandra Sanchez Inzunza e o espanhol José Luis Pardo Veiras estão realizando uma viagem através dos sete países mais violentos do continente: Brasil, Venezuela, Colômbia, Honduras, El Salvador, Guatemala e México. A fim de entender por que matar, por que morremos e como nós sobrevivemos.
No final de abril a ComCausa contribuiu o para o Dromómanos, uma produtora especializada em projetos regionais trabalho jornalístico e longas. Já investigaram em cerca de vinte países as causas e consequências da violência e do conflito social, para o projeto Em Malos Pasos. Os primeiro relatos foram publicados na página “testimonios”, com os depoimentos de Luciene Silva e Adriano Dias.
“Él estaba en el pie de la escalera, sin camisa: le encantaba mostrar el cuerpazo que tenía porque hacía capoeira. Le pasé la mano en la cara y en el pecho y le dije: «Vas a ser igual de peludo que tu padre». Él se río, con su sonrisa de pillo. Fue la última vez que lo vi”.
Ele estava no pé da escada, sem camisa: ele amou a mostrar grande corpo que foi porque era capoeira. Passei a mão no rosto e no peito e disse: “Você vai ser tão peludo que seu pai.” Ele riu, seu maroto sorriso. Foi a última vez que o vi – Lucine Silva.
“Cada vez que me encuentro con otra víctima tengo una sensación de impotencia, de que el trabajo no vale la pena. Y da miedo. Que eso pase conmigo o con mis familiares. Tal vez es el miedo el que me hace continuar. Hay una obligación. Ayudar a un familiar a que no se sienta solo dentro de esa tragedia es más importante que cualquier otra cosa”.
Toda vez que eu encontrar outra vítima Eu tenho um sentimento de impotência, que o trabalho não vale a pena. E assustador. Isso acontece para mim ou minha família. Talvez seja o medo que me faz continuar. Existe uma obrigação. Ajudar uma família para não se sentir sozinho nesta tragédia é mais importante do que qualquer outra coisa – Adriano Dias
“Tengo miedo de la reconfiguración del crimen en Río, la falta de control de la tropa, del Estado, y de estrategias para impedir el avance de los grupos criminales. Tengo más miedo como ciudadano que como militante. En los tres primeros tres meses del año, hubo 1,500 homicidios, más de 60 policías muertos, hay buses quemados en los últimos días. El miedo es el principal motivador para hacer algo”.
Tenho medo da reconfiguração do crime no Rio, a falta de controle das tropas, estaduais e estratégias para impedir o avanço dos grupos criminosos. Tenho mais medo como um cidadão do que como militante. Nos três primeiros três meses do ano, houve 1.500 assassinatos, mais de 60 policiais mortos, ônibus queimados nos últimos dias. O medo é o principal motivador para fazer alguma coisa – Adriano Dias.
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|Fernanda T. Figueiredo.