A juíza da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça na Comarca da Capital agendou para 29 de abril de 2024 o julgamento de Mateus Monteiro do Nascimento, acusado do assassinato da pequena Maria Sofia. O crime ocorrido em fevereiro de 2022 abalou a sociedade devido à sua brutalidade e às circunstâncias dolorosas envolvendo uma vítima tão jovem.
Maria Sofia, com apenas 1 ano e 10 meses de idade, foi submetida a longos meses de tortura, que culminaram em sua morte por traumatismo craniano encefálico, um resultado trágico da síndrome conhecida como “bebê sacudido”. A acusação recai sobre a mãe da criança, uma adolescente de 17 anos, e seu padrasto, Mateus, evidenciando falhas graves no sistema de proteção à infância.
As investigações da Polícia Civil destacaram a severidade dos maus-tratos sofridos por Maria Sofia. A falta de ação efetiva das autoridades, apesar dos esforços desesperados do pai, João Vitor Silva Flora, e da avó paterna, Dona Romilda, para proteger a criança, expõe uma dolorosa realidade de impotência e falha institucional.
A comunidade, junto com a família de Maria Sofia, aguarda ansiosamente o julgamento. Dona Romilda, em particular, compartilhou sua mistura de alívio e dor através de um vídeo emocionante, pedindo apoio comunitário. “Isso vai servir de exemplo, vai ser um dia de justiça”, afirmou ela, esperando que o julgamento não apenas traga justiça, mas também conscientize sobre a necessidade de proteção efetiva para todas as crianças.
Ela relembrou a trajetória triste de Maria Sofia, uma bebê de apenas 1 ano e 10 meses, que sofreu 9 meses de tortura e sofrimento antes de perder a vida devido a um traumatismo craniano encefálico. Dona Romilda pediu apoio da comunidade para divulgar a história de sua neta, buscando justiça e garantindo que as pessoas conheçam a verdade antes do julgamento.
ComCausa acompanha o caso
O triste desfecho da vida de Maria Sofia destaca a importância de uma resposta eficaz e ágil das autoridades e da comunidade em casos de suspeita de maus-tratos a crianças. Isso reforça a necessidade de um sistema de proteção mais eficiente para garantir o bem-estar e a segurança das crianças mais vulneráveis, evitando tragédias como essa no futuro.