Hanry Silva Gomes da Siqueira, de 16 anos, foi assassinado quando voltava para casa no Bairro Lins de Vasconcellos, Zona Norte do Rio, em 21 de novembro de 2002. Ele foi abordado por policiais que o seguiram pelo mato e o mataram com tiros à queima-roupa.
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Hanry era estudante e havia recém chegado de Minas Gerais para morar com sua mãe, Márcia de Oliveira Silva Jacintho, no morro da Nossa Senhora da Guia, conhecido como morro do Gambá, no bairro do Lins, Zona Norte do Rio de Janeiro. Foi executado com um tiro no coração por policiais da 23ª Delegacia de Polícia e do 3º Batalhão de Polícia Militar.
Testemunhas contam que o rapaz foi abordado e conduzido até a viatura, onde já havia outro homem preso. Relatam que os policiais simularam a saída da favela, mas que, na verdade, deram a volta no morro e dirigiram-se ao cume, onde os rapazes foram assassinados.
Como costuma acontecer em casos de execução cometida por policiais, foi divulgado que Hanry era traficante e que havia sido morto em troca de tiros.
Dia 20 de março de 2012, antes do novo julgamento do ex PM Paulo Roberto Paschuini, acusado pela morte do estudante, no 3º. Tribunal do Júri do Rio, encontramos Márcia Jacintho, mãe de Hanry.