Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSTJ) Iniciou hoje uma mobilização digital com objetivo de alertar a sociedade sobre os impactos negativos do trabalho infantil na vida de crianças e adolescentes.
Usando a rashtag #BrasilSemTrabalhoInfantil a campanha foi aderida por clubes de futebol, celebridades, tribunais de justiça, partidos políticos e internautas, que já colocaram a rashtag nos trends topics do twitter.
https://twitter.com/csjt_oficial/status/1535253447896977408?s=20&t=Y46ZqE0NV72tjtH-Oyccmw
O Brasil se comprometeu em erradicar o trabalho infantil até 2025, mas cerca de 1,8 milhões de crianças e adolescentes se encontravam em situação de trabalho infantil em 2019. O trabalho infantil no mundo atingiu 160 milhões de crianças e adolescentes no início de 2020
A cultura do trabalho infantil também contribui para a perpetuação da desigualdade social, inclusive a de gênero. Segundo dados do IBGE, em 2019, as meninas que trabalhavam recebiam 87,9% do rendimento dos meninos. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – IBGE (PnadC) de 2019 revela que 66,4% dos trabalhadores infantis eram meninos, sendo 66,1% negros, e 57,5% crianças brasileiras expostas ao trabalho infantil doméstico são meninas
A Ouvidoria do CSTJ também recebe denúncias de trabalho infantil pelo número: 0800-644-3444. As denúncias também podem ser feitas pelo disque 100 ou em um Conselho Tutelar da sua cidade.
Não seja conivente! Denuncie!
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