O mini documentário “Eu Sempre Fui”, apresenta, com sensibilidade e impacto, a trajetória de diferentes pessoas LGBTQIA+ em suas particularidades e vivências. Cada letra da sigla LGBTQIA+ é representada por um personagem que narra um pouco da sua história e desafios como uma pessoa da comunidade.
Um desses personagens da trama, é Vidda, uma pessoa intersexo que, aos seis anos de idade, foi submetida a duas cirurgias, sem seu consentimento, para que fosse definida em um sexo/gênero específico.
“Intersexo é essa ‘forma de vida’ que se apresenta e que não traz qualquer prejuízo ou risco à saúde da pessoa. No entanto, a sociedade, pelo desejo que tem de manter os corpos em formatos binários, mesmo que os nossos corpos não se acomodem de nascimento a essa situação, é que me colocou sujeito, ao longo da minha vida toda, a diversos abusos e situações de violações de direitos humanos”, conta no filme.
A secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, também está entre as pessoas entrevistadas. Ela conta a sua história como uma mulher trans e as dificuldades que enfrentou até conseguir, por exemplo, ter um relacionamento mais próximo com a própria mãe.
O filme “Eu Sempre Fui” foi produzido pela Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (Ascom/MDHC).O lançamento ocorreu nesta sexta-feira (15) e integra a segunda fase da campanha “Direitos Humanos pra Quem?”, também criada pela Ascom/MDHC.
Assista abaixo o mini documentário: