Na próxima segunda-feira, 28 de outubro, às 10h30, a ComCausa realizará um encontro importante na Estácio de Nova Iguaçu com alunos e alunas de psicologia. O DebatePapo ComuniSaúde terá como tema central a saúde mental, uma questão de crescente relevância, especialmente em áreas de vulnerabilidade, como as favelas da Baixada Fluminense.
Esse encontro faz parte do projeto ComuniSaúde, que visa garantir o direito à saúde para todos. Durante o debate, a ComCausa compartilhará estratégias e experiências voltadas para melhorar o atendimento em saúde mental nas comunidades da Baixada. O encontro será uma oportunidade única para os participantes interagirem aprofundando seus conhecimentos sobre os desafios enfrentados nas regiões mais carentes.
Aberto à comunidade acadêmica da Estácio, o DebatePapo ComuniSaúde promete ser uma ocasião valiosa para que futuros psicólogos compreendam melhor as particularidades do atendimento psicológico em favelas.
ComuniSaúde
O ComuniSaúde tem como principais objetivos melhorar o acesso ao atendimento básico, promover programas de saúde mental e fortalecer uma rede de apoio comunitário nas favelas. O projeto será implementado nas principais favelas de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis e Mesquita, em colaboração com instâncias governamentais municipais e estaduais. Essas cidades fazem parte da região metropolitana do Rio de Janeiro e compartilham limites geográficos com a capital.
O projeto também tem como meta mapear e consolidar informações sobre a rede de saúde nessas seis cidades da Baixada Fluminense. Será desenvolvido um website intuitivo, ComuniSaude.org.br, que apresentará endereços, serviços disponíveis e outros dados relevantes. Após o lançamento do site, uma campanha de divulgação será realizada nas redes sociais e com materiais impressos, focada nas comunidades de favelas. A ComCausa também disponibilizará um número de telefone com aplicativos de mensagens para fornecer orientação durante a campanha.
O objetivo final do ComuniSaúde é ampliar a visibilidade dos serviços de saúde nas cidades vizinhas ao Rio de Janeiro, facilitando o acesso aos serviços, especialmente para as comunidades de favelas. Isso reduzirá deslocamentos desnecessários e promoverá uma maior conscientização sobre a importância do cuidado com a saúde.
Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro
Desde 2021, mais de R$ 22 milhões foram investidos em projetos de saúde em favelas cariocas, por meio de Chamadas Públicas da Lei Nº 8.972/20, do Fundo Especial da ALERJe de verbas da Fiocruz. Esses recursos foram aplicados em organizações que atuam diretamente nas favelas, com a Fiocruz desempenhando um papel fundamental para garantir que as políticas de saúde alcancem as áreas mais necessitadas.
O Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro envolve diversas instituições renomadas, como a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), o IFF (Instituto Fernandes Figueira), a UENF (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro), a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), a PUCRJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), a Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva) e a Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro). Essas instituições colaboram para assegurar o sucesso do plano, promovendo o direito à saúde nas favelas e áreas urbanas vulneráveis.
Veja também:
ComCausa articula ComuniSaúde para melhorar o acesso à saúde nas favelas
| Projeto Comunicando ComCausa
| Portal C3 | Instagram C3 Oficial
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