O Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado no dia 1º de dezembro, nasceu em 1987, em meio à necessidade de dar visibilidade a uma doença que, à época, ainda era cercada por mistério, medo e preconceito. Desde então, a data se consolidou como uma campanha global para combater a desinformação, o estigma e as desigualdades que ainda cercam o HIV/Aids, além de oferecer apoio às pessoas vivendo com o vírus.
A cada ano, o dia é marcado por reflexões e ações que buscam não apenas melhorar a compreensão do HIV como um problema de saúde pública global, mas também garantir o acesso a tratamentos, educação e suporte às pessoas afetadas.
HIV e Aids: Compreendendo a doença
O HIV (vírus da imunodeficiência humana) é transmitido principalmente por relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas contaminadas e de mãe para filho durante a gravidez ou amamentação. Ele pode levar ao desenvolvimento da Aids, o estágio mais avançado da infecção, caso o tratamento não seja seguido corretamente.
A doença é caracterizada pela baixa imunidade, que torna o organismo vulnerável a infecções e doenças oportunistas, como tuberculose, pneumonia e até alguns tipos de câncer. Apesar dos desafios, o avanço nos medicamentos antirretrovirais (ARV), distribuídos gratuitamente pelo SUS desde 1996, tem transformado a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV.
ComuniSaúde e o impacto nas favelas
O ComuniSaúde visa melhorar o acesso ao atendimento básico, promover saúde mental e fortalecer as redes comunitárias nas favelas da Baixada Fluminense. O projeto será implementado nas principais favelas de Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis e Mesquita, em colaboração com secretarias municipais de saúde e instituições locais. O envolvimento dos moradores será crucial para mapear as necessidades e garantir que a campanha atinja todos de forma inclusiva.
O lançamento da plataforma digital ComuniSaude.org.br também será parte importante do projeto, fornecendo informações detalhadas sobre os serviços de saúde disponíveis. A ComCausa também disponibilizará um número de telefone com aplicativos de mensagens para fornecer suporte durante a campanha, garantindo que a população tenha fácil acesso a orientações sobre os serviços de saúde.
Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro
Desde 2021, mais de R$ 22 milhões foram investidos em projetos de saúde nas favelas cariocas, com apoio da Lei Nº 8.972/20 e do Fundo Especial da ALERJ. Instituições renomadas como a Fiocruz , IFF, UENF, UFRJ, UERJ, PUCRJ, SBPC, Alerj e Abrasco fazem parte do Plano Integrado de Saúde nas Favelas do Rio de Janeiro, com o objetivo de garantir que os serviços de saúde alcancem as áreas mais necessitadas.
Veja também:
| Projeto Comunicando ComCausa
| Portal C3 | Instagram C3 Oficial
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