Maria Luiza Cravo da Silva, de apenas 8 meses, foi levada sem vida à UPA da Taquara, na Zona Oeste do Rio, no dia 31 de janeiro, pela babá. Segundo a versão apresentada, a causa da morte seria um engasgo com o líquido da mamadeira. No entanto, ao examinar o corpo, a unidade de saúde constatou escoriações antigas e hematomas, o que sugeriu a possibilidade de trauma. Esse diagnóstico inicial gerou mais questionamentos e preocupação na mãe da criança, Andressa Cravo, que agora aguarda o laudo definitivo para entender a causa da morte de sua filha.
O desespero de Andressa é palpável. Ela explica que, após quase dois meses da tragédia, ainda não sabe o que realmente aconteceu com sua filha. “Desde o dia 31 eu estou sem resposta, sem saber o que aconteceu com minha filha, meu advogado correndo atrás, eu indo na delegacia e ninguém dando a resposta de nada. Esse laudo não sai, eu simplesmente perdi a minha filha e não sei como e nem porquê”, desabafa. A mãe de Maria Luiza, além de lidar com o luto, enfrenta o agravante da falta de respostas concretas e de um esclarecimento sobre o que realmente levou à morte de sua filha.
De acordo com o advogado Paulo Ascenção, responsável pelo caso, o laudo inicial ficou inconclusivo, o que levou à solicitação de exames complementares. Apesar de o prazo estipulado para a conclusão desses exames ser de 30 dias, já se passaram mais de 50 dias desde o ocorrido e ainda não há nenhuma definição sobre a causa da morte. “Até agora já se passaram mais de 50 dias e a gente está em busca de Justiça. Eu sou advogado voluntário em casos de violência, já fui na delegacia várias vezes, a mãe também e até agora nenhum laudo saiu. A mãe está angustiada para saber o que aconteceu com a filha dela, que estava aos cuidados de uma pessoa de confiança. Queremos Justiça nesse caso”, explicou o advogado.
As investigações continuam em andamento na 32ª Delegacia de Polícia (DP), localizada na Taquara, mas até o momento, a Polícia Civil ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso. A falta de respostas tem gerado um sofrimento ainda maior para Andressa, que clama por justiça. Ela expressou em diversas entrevistas a necessidade de saber o que aconteceu com Maria Luiza, buscando, além de esclarecimentos, um julgamento justo para quem for responsável por sua morte. “Eu preciso descobrir, saber o que aconteceu, eu preciso de justiça pela minha filha”, afirmou, visivelmente aflita.
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