Em 7 de fevereiro de 2007, o Rio de Janeiro foi palco de um crime que chocou o país: o assassinato do menino João Hélio Fernandes Vieites, de apenas 6 anos. Durante um assalto no bairro de Oswaldo Cruz, na Zona Norte, João Hélio ficou preso pelo cinto de segurança ao ser retirado do carro por criminosos e foi arrastado por aproximadamente sete quilômetros, passando por 14 ruas e cruzando quatro bairros, até que os assaltantes abandonaram o veículo em Cascadura.
Cinco indivíduos foram responsabilizados pelo crime, incluindo um menor de idade. Os quatro adultos foram condenados a penas que variaram de 39 a 45 anos de prisão. O menor cumpriu medida socioeducativa de três anos em regime fechado e dois anos em semiaberto.
O caso gerou uma onda de comoção e revolta em todo o país, reacendendo debates sobre a maioridade penal e a violência urbana. Manifestações pela paz foram realizadas, e a sociedade civil se mobilizou em solidariedade à família de João Hélio.
Em 2019, Carlos Roberto da Silva, um dos condenados, progrediu para o regime aberto, passando a cumprir o restante da pena em casa, com uso de tornozeleira eletrônica e restrições de horário.
Passados anos desde o ocorrido, o caso de João Hélio permanece na memória coletiva como um símbolo da brutalidade que a violência pode alcançar e da necessidade contínua de discutir e implementar políticas públicas eficazes para a segurança e justiça no Brasil.
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