Movimentos populares lançam Cúpula dos Povos na Rocinha em resposta ao G20

Cúpula G20

No próximo sábado, 14 de setembro, a ComCausa estará na abertura da Cúpula dos Povos Frente ao G20, na Rocinha, Rio de Janeiro. O evento acontecerá às 15h, na Via Ápia, ao lado da estação de metrô “Rocinha”. Organizado por diversas redes e movimentos populares, o encontro tem como objetivo promover uma visão crítica e alternativa ao G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo.

A Cúpula dos Povos é uma iniciativa independente, que surge como contraponto à cúpula oficial do G20, marcada para os dias 18 e 19 de novembro, também na capital fluminense. A atividade pretende reunir centenas de organizações e líderes populares para discutir soluções alternativas às questões globais, com foco nas demandas das populações mais vulneráveis, que são, muitas vezes, ignoradas nas grandes cúpulas internacionais.

Uma visão crítica sobre o G20

O G20, composto pelos maiores líderes mundiais, tem como foco discutir questões econômicas globais, como crescimento econômico, emprego e comércio internacional. No entanto, movimentos sociais apontam que muitas das soluções propostas pelo grupo são ineficazes e, em alguns casos, prejudiciais às economias mais frágeis e às camadas populares.

Segundo os organizadores, a Cúpula dos Povos Frente ao G20 pretende evidenciar essas falhas e denunciar as “falsas soluções” apresentadas pelos países mais ricos. A proposta é construir um debate que leve em conta as necessidades reais das populações excluídas, promovendo justiça social, igualdade econômica e sustentabilidade ambiental.

Participação coletiva e construção de novas propostas

O evento na Rocinha é descrito como uma oportunidade para unir as vozes dos movimentos populares e redes de organizações em torno de um projeto coletivo. A participação popular é vista como essencial para a construção de propostas que realmente atendam às demandas sociais e tragam soluções sustentáveis para os desafios globais.

A escolha da Rocinha, uma das maiores favelas do Brasil, para sediar o evento simbólico, reforça a conexão entre as discussões globais e a realidade local de populações marginalizadas. Ao trazer a discussão para esse espaço, os organizadores desejam incluir no debate global as vozes que costumam ser silenciadas nos fóruns oficiais.

O convite está aberto para todos que desejam participar e colaborar na construção de alternativas à ordem econômica global vigente. A presença de líderes comunitários, movimentos sociais, ONGs e cidadãos será essencial para que as discussões resultem em propostas concretas que possam ser apresentadas como contraponto à cúpula do G20.

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