O Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio de Janeiro, pode ser reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. A proposta de tombamento está contida no Projeto de Lei 1.914/23, e foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) em segunda discussão, nesta quinta-feira (31). O texto aguarda agora sanção ou veto do governador do Rio, que tem 15 dias úteis para decidir.
A declaração de patrimônio imaterial não inviabiliza a realização de intervenções, como reformas e obras, no museu. Fundado em 1818, o Museu Nacional é a mais antiga instituição científica do Brasil e, até 2018, era um dos maiores museus de história natural e antropologia das Américas. No entanto, em setembro de 2018, um incêndio devastador destruiu grande parte de seu acervo, que contava com mais de 20 milhões de itens de valor científico e histórico, incluindo o fóssil de Luzia, o mais antigo humano das Américas.
Em janeiro de 2019, o museu apresentou sua primeira exposição após o incêndio, com fósseis marinhos no prédio da Casa da Moeda. O Museu Nacional, além de suas contribuições científicas, guarda um legado histórico: o palácio que abriga o museu foi residência da família real portuguesa entre 1808 e 1821, da família imperial brasileira até 1889, e também sediou a primeira Assembleia Constituinte Republicana do país.
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