Rede Nami recebe a ComCausa e combina novo Grafiteira pela Lei Maria da Penha
No sábado, dia 3 de julho, a ComCausa esteve presente na sede da Rede Nami, na comunidade Tavares Bastos, no Catete, Zona Sul do Rio.
@RedeNami recebe a ComCausa e combina novo Grafiteiras pela #LeiMariadaPenha pic.twitter.com/iRbCQPb5uA
— ComCausa Cultura de Direitos (@ComcausaDh) July 5, 2021
Durante a manhã, a equipe da ComCausa fez uma visita guiada pelo Museu Vivo do Tavares Bastos e conferiu várias artes pintadas nos muros da comunidade pelas grafiteiras da Rede Nami. Entre essas artes, teve a representação e homenagem de personalidades influentes no ativismo como Malala Yousafzai, Marielle Franco, Maria da Penha e até Ângela Davis.
Hoje recebemos a visita da @ComcausaDh, percorremos o circuito de murais do Museu Vivo NAMI a céu aberto, com mediação de Panmela Castro e Maybel. pic.twitter.com/4yuIMDvIFb
— Rede NAMI (@RedeNami) July 3, 2021
Depois de todo o tour pelas obras pintadas, tanto por grafites quanto pinceladas, o ComCausa se reuniu no ateliê da Panmela Castro, fundadora da Rede Nami, junto com os demais integrantes da instituição com a finalidade de discutir as atividades para celebrar os 15 anos do projeto Grafiteiras pela Lei Maria da Penha.
Grafiteiras pela Lei Maria da Penha
Esse projeto foi elaborado em 2007, e realizado 2008, pela ComCausa junto com um coletivo de grafiteiras que veio anos mais tarde a se conselidar com a proposta da Rede Nami. A iniciativa se tornou emblemática pois ultrapassou paradigmas quando associou a intervenção artística do grafite e a promoção dos direitos no caso sobre a lei Maria da Penha. Segundo Panmela Castro, a experiência foi também um divisor de águas no seu entendimento de, além da atuação artística, como poderia contribuir para a promoção e garantia do direito das mulheres.
Inicialmente está sendo pré-agendado o circuito das atividades entre novembro e dezembro durante a campanha dos “21 dias de ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, que no Brasil dura 21 dias – de 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra a 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos,
Segundo Adriano Dias: “A proposta é realizar atividades juntamente com os equipamentos públicos de promoção e defesa dos direitos da mulher na Baixada Fluminense”. Está sendo articulado atividades de reflexão e campanhas de esclarecimento sobre a lei e a dinâmica de violência de gênero, finalizando com a pintura de painel junto a uma delegacia de apoio à mulher (DEAM) da região e na praça dos Direitos Humanos em Nova Iguaçu, onde foi grafitado um painel no final do projeto em 2008.