Deputado Estadual da Baixada Fluminense, Andrezinho Ceciliano, junto com uma equipe da reitoria da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) na figura do reitor Roberto de Souza Rodrigues e seu chefe de gabinete, José Antônio, e na figura do chefe da Guarda Municipal de Seropédica, Renan Canuto, estiveram na secretaria de Polícia Militar e foram recebidos pelo secretário Luiz Henrique Pires, reivindicando melhorias da segurança no entorno dos quatro campus da UFRRJ.
Nos últimos anos o corpo de vigilância do campus de Seropédica foi reduzido e diversas denúncias de abandono na Universidade foram feitas, Em meio a constantes assaltos, denúncias de tentativas estrupo, falta de iluminação e ameaças de invasão do Campus de Seropédica, os 330 agentes ferroviários ligados à CBTU e que foram cedidos para a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) para fazerem a segurança das três unidades, podem ser desligados e obrigados à retornarem para Belo Horizonte, já que a CBTU foi vendida para o Grupo Comport daquele estado.
A empresa reivindica a reintegração daqueles que entende serem seus funcionários; porém os servidores públicos alegam estar sendo coagidos a mudar abruptamente de estado e de regime empregatício. E no meio deste cabo de guerra, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro que periga ver seu quadro de agentes de segurança ser reduzido em mais de um quinto.
“O encontro de hoje faz parte das medidas que estamos tomando depois da saída dos servidores da CBTU [Companhia Brasileira de Trens Urbanos] que estavam atuando na Divisão de Guarda e Vigilância (DGV) da Universidade”, disse o reitor. “Antes dessa reunião, já tomamos outras medidas como a parceria emergencial com a prefeitura de Seropédica e a equipe local da PM (Segurança Presente), além da licitação para a contratação de segurança privada – cujo contrato será assinado em breve”.
Para tentar amenizar e trazer segurança ao campus Andrezinho propôs que haja uma parceria da universidade com a PMERJ, onde a instituição policial pudesse patrulhar o campus com sua cavalaria e, em contrapartida, os animais seriam tratados pelos departamentos de Medicina Veterinária da instituição de ensino por meio de um curso de extensão.