Seminário sobre discriminação da população LGBTI+ no Trabalho

LGBTQIA+

Organizado pela Aliança Nacional e Grupo Arco Íris, em parceria com o Governo Federal, Estadual e a ALERJ, como parte do projeto Conexão Rio. Foi realizado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) sediou nesta quarta-feira (19/04) o seminário “Diálogos e Respostas sobre Discriminação contra a População LGBTI+ no Mercado de Trabalho e nos Espaços Educacionais”.

A reunião no Edifício Lúcio Costa, sede do Parlamento Fluminense, e teve a participação de vários movimentos sociais, como a ONG ComCausa, e abordou a inclusão educacional e a criação de oportunidades de trabalho para a população LGBTI+, incluindo projetos de lei que garantam vagas em universidades e empresas prestadoras de serviços para órgãos do Estado.

O deputado Carlos Minc (PSB), presidente da Comissão do Cumpra-se na Casa, destacou a importância de eventos como esse para traçar mecanismos que garantam a empregabilidade e a cidadania plena da população LGBTI+. Ele se comprometeu a criar novas leis, de acordo com as demandas apresentadas no seminário, e fiscalizar o cumprimento das já existentes.

O diretor de políticas públicas da Aliança Nacional, Cláudio Nascimento, ressaltou a necessidade de que o Governo do Estado promova formas de incluir pessoas LGBTI+ no mercado de trabalho, como as cotas já existentes. Segundo Nascimento, a média de empregabilidade de uma pessoa transsexual ou travesti em uma empresa é de no máximo dois anos. Ele apresentou sugestões, incluindo a articulação das instituições públicas estaduais e municipais com empresas terceirizadas para criar um sistema de cotas para a contratação desses profissionais.

“Não queremos direitos especiais, mas também queremos direitos iguais. Para reduzir essa disparidade é preciso reunir esforços com as secretarias estaduais e municipais para que efetivamente essa área possa assumir a responsabilidade nessa articulação. Precisamos de uma resposta consistente”, complementou Nascimento.

Fonte: Alerj