Em reconhecimento ao heroísmo dos garis, o vereador Leniel Borel concedeu uma Moção de Louvor e Reconhecimento aos profissionais da Comlurb que resgataram Vitória do lixo. Durante a cerimônia, Leniel destacou que esses trabalhadores são os verdadeiros guerreiros, por agirem com humanidade e coragem ao salvar a vida de um bebê tão indefeso. A Comlurb também se pronunciou, lamentando as condições em que o bebê foi encontrado, mas parabenizando seus garis pela atitude exemplar que salvou uma vida.
No dia 1º de abril, uma cena de extrema indignação foi registrada na Rua Ouro Preto, entre os bairros Quintino e Cascadura, na Zona Norte do Rio de Janeiro, quando garis da Comlurb encontraram um bebê recém-nascido abandonado no lixo. A criança, batizada de Vitória, estava prestes a ser compactada pelo caminhão de lixo quando foi resgatada pelos trabalhadores da Companhia de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro. O momento foi registrado em vídeo, onde os garis expressam incredulidade e indignação pela ação cruel de abandonar a criança em uma lixeira.
No vídeo, é possível ouvir os garis lamentando a situação: “Pessoal joga no lixo, cara. No lixo! O ser humano, cara. Pessoal sem responsabilidade”, comentam, enquanto filmam o bebê e a lixeira prestes a ser compactada. A cena gerou comoção nas redes sociais e em toda a comunidade, destacando a coragem e o espírito humanitário dos garis, que salvaram a vida de uma criança inocente em uma situação de extrema vulnerabilidade.
Após o resgate, o bebê foi imediatamente encaminhado para o Hospital Maternidade Herculano Pereira, em Madureira, onde foi internado na Unidade Intermediária com quadro de saúde estável, conforme informado pela direção da unidade de saúde. A equipe médica e multiprofissional segue monitorando o estado de saúde da recém-nascida, enquanto a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro acionou o Conselho Tutelar e a Vara da Infância para tomar as providências legais cabíveis.
Desde o resgate, a bebê está internada na Maternidade Herculano Pinheiro, em Madureira, na zona norte da capital fluminense. Segundo a Secretaria Municipal de Assistência Social, a menina está bem e segue recebendo acompanhamento médico até ficar pronta para a alta.
A partir daí, o Conselho Tutelar vai tentar localizar a família biológica da menina, ver se existe interesse na guarda. Não havendo, vai ser iniciado o processo de adoção. Samuel vai entrar na fila para adotar a Vitória, como os garis batizaram a criança.
“Pretendo adotar, mas é uma burocracia do caramba. Se Deus quiser, vou conseguir. Mas, se não for pra gente, a família que conseguir que ela seja uma vitória”. E completou: “Ela é uma guerreira, já nasceu lutando, já nasceu ganhando”.
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