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Dia do Orgulho Lésbico

A organização lésbica brasileira teve início no começo de 1979, quando algumas mulheres ingressaram no SOMOS, o primeiro grupo homossexual do país, formando um subgrupo que recebeu várias denominações (facção lésbica-feminista, subgrupo lésbico-feminista, ação lésbica-feminista) até se estabelecer, em sua breve existência (de 1979 a meados de 1981), como Grupo Lésbico-Feminista (LF). Este grupo foi pioneiro no tratamento da questão homossexual dentro do movimento feminista brasileiro e da questão da mulher dentro do movimento homossexual, além de ter sido responsável pela elaboração da primeira publicação lésbica do país, ChanacomChana.

O boletim ChanacomChana teve curta existência, mas é considerado a primeira publicação de caráter noticioso lésbico no Brasil.

Em outubro de 1981, após conflitos internos, aquelas que optaram por dar continuidade à militância especificamente lésbica e feminista (Miriam Martinho e Rosely Roth) fundaram o Grupo Ação Lésbica Feminista (GALF).

A origem do Dia do Orgulho Lésbico: O Stonewall lésbico brasileiro

As lésbicas adotaram o Ferro’s Bar, na Rua Martinho Prado, em frente à Sinagoga, como seu ponto de encontro todas as noites, tanto para algumas cervejas quanto para desenvolver seu ativismo. Lá, organizavam-se e vendiam seus boletins. Até que, em 23 de julho, após meses de ameaças, quase foram expulsas do bar, o que só não aconteceu porque os policiais chamados concluíram que “os direitos são para todos os brasileiros”.

Como resposta a esse episódio, as mulheres do GALF decidiram “retomar” seu local de convívio e organização, realizando um happening na noite de 19 de agosto. Em entrevista dada ao portal UOL, Miriam Martinho contou sobre aquela noite no Ferro’s Bar.

As razões e o contexto do ato também foram expressos em um panfleto do Grupo de Ação Lésbica Feminista (GALF), que foi reproduzido a seguir: “Essa manifestação foi divulgada respeitosamente na grande imprensa de São Paulo e considerada como nosso ‘pequeno Stonewall'”.

Em 2003, ano em que Rosely Roth, uma das principais articuladoras desse evento, faleceu, foi instituído o dia 19 de agosto como o Dia Nacional do Orgulho Lésbico.

Artigo: Consideramos justa toda forma de Amor

A frase “Consideramos justa toda forma de amor” ressoa profundamente em um mundo onde a diversidade é cada vez mais reconhecida e celebrada. Este princípio, simples mas poderoso, serve como um farol para a aceitação, inclusão e respeito por todas as formas de amar. O amor em todas as suas manifestações, é um direito humano fundamental que deve ser protegido e honrado.

Consideramos justa toda forma de Amor

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Adriano Dias

Jornalista militante e fundador da #ComCausa

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