Hardcore Favela: Noite de Resistência e Energia na Baixada

Skorno traz para o Hardcore Favela Baixada

Domingo, 8 de junho de 2025, foi dia de mais um Hardcore Favela na lendária Taverna do Troll, e quem esteve lá pôde sentir na pele o que faz desse evento um dos mais importantes da cena underground da Baixada. Com início no final da tarde, a casa foi tomada por uma galera animada, pronta para curtir uma noite de música pesada, irmandade e atitude.

Abrindo o evento, a banda Um a Um entrou no palco com som pesado e sem firula, mostrando que rock de verdade se faz com atitude. Foi a primeira vez da banda na Taverna do Troll, e eles não decepcionaram: guitarras distorcidas, bateria marcante e letras que ecoam a realidade das ruas.

Em seguida, a Skorno pegou pesado com o último show da turnê “Nascido e Criado”, fechando o ciclo com energia total. A banda, que já rodou por várias quebradas do Brasil e até fora do país, deixou tudo no palco, garantindo mosh, gritos e muito suor. Quem acompanhou a turnê sabe que esse foi um momento histórico — e quem perdeu, já pode ficar na expectativa do próximo lançamento.

Depois, a Quadrilha Neolatina levou o público a uma viagem sonora com sua mistura de punk, ritmos latinos e performance visual impactante. Estreando no Hardcore Favela, o grupo mostrou que experimentação e energia bruta podem (e devem) andar juntas. A galera respondeu com pista cheia, correria e muito calor humano.

Fechando a noite com chave de ouro, a Cytoteka trouxe seu Riot Punk sem dó, provando mais uma vez que lugar de mulher é no palco, na roda e onde ela quiser. Com letras afiadas, a banda deixou claro: punk não tem gênero, tem atitude.

Clima do Hardcore Favela: Piscina, cerveja e resistência

Além das bandas, o evento manteve a tradição de ser um espaço de convívio e resistência. Teve piscina liberada, cerveja gelada e aquele clima de irmandade que só rola quando a cena independente se junta. O público pôde aproveitar para pegar discos, camisetas e zines das bandas, apoando a produção local.

Mais uma edição do Hardcore Favela provou que a Baixada Fluminense é um celeiro de cultura e resistência. Com bandas fortes, público engajado e uma produção que não para de crescer, o evento segue firme e relevante, mostrando que a cena alternativa não só existe, mas se reinventa a cada ano.

Quem foi, sabe que foi especial. Quem perdeu, já pode começar a se preparar para a 13ª edição — porque, depois dessa, ninguém vai querer ficar de fora da próxima.

Imagem de capa ilustrativa Skorno

Leia também

ComCausa apresenta panorama de violações de direitos humanos na Baixada na Câmara de Japeri

Editoria Virtuo Comunicação

Projeto Comunicando ComCausa

Portal C3 | Instagram C3 Oficial

______________

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *