No último domingo (16), o padre André Luiz Teixeira de Lima, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição do Monteiro, em Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro, foi impedido de celebrar a missa por um grupo de católicos extremistas que agiram de forma intolerante e agressiva. O religioso, que há quase 15 anos realiza um reconhecido trabalho social e pastoral na região, tem sido alvo de perseguições e acusações difamatórias.
A pressão contra o padre se intensificou nos últimos meses, com campanhas caluniosas em redes sociais conduzidas por pessoas alinhadas a ideologias de centro-direita. No domingo, esse grupo interrompeu a celebração e forçou o líder religioso a deixar a igreja, chegando a ameaçá-lo fisicamente. Desde então, ele está afastado de suas funções por temer pela própria segurança, já que a campanha difamatória continua em andamento.
Diante da gravidade da situação, a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), presidida pela deputada Dani Monteiro, esteve na tarde desta segunda-feira (18) em Bangu para prestar atendimento ao padre. A ação contou também com a participação do mandato federal do pastor Henrique Vieira, reforçando o apoio à liberdade religiosa e ao respeito entre crenças.
A Comissão segue acompanhando o caso e oferecendo suporte ao padre André, incluindo orientação para as investigações na Delegacia de Crimes Cibernéticos. A preocupação das autoridades é garantir que ele possa retomar suas atividades religiosas e comunitárias sem o risco de novas ameaças ou violência.
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