Dois anos após o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, a Polícia Federal concluiu o inquérito sobre o caso, indiciando nove envolvidos, incluindo o suposto mandante Rubén Villar, conhecido como “Colômbia”. Essa conclusão representa um marco na busca por justiça e no enfrentamento da organização criminosa que atua em Atalaia do Norte, Amazonas, local onde ambos perderam a vida.
Bruno e Dom dedicaram-se à defesa da floresta amazônica e dos direitos dos povos indígenas, causas que seguem ameaçadas pela violência na região. O desmantelamento dessa rede criminosa é considerado essencial para que o trabalho de ambientalistas e defensores dos direitos humanos possa ser realizado sem colocar vidas em risco.
Familiares, amigos e apoiadores seguem comprometidos com a memória e o legado de Bruno e Dom, exigindo que as autoridades tomem medidas mais eficazes para garantir a segurança de quem luta pela proteção ambiental e pelos direitos das comunidades tradicionais. Para honrar suas vidas, defendem que a luta pelo planeta não deve jamais cobrar o preço de vidas humanas.
Relembre o Caso
Bruno e Dom foram mortos em junho de 2022, quando visitavam o Vale do Javari, no Amazonas. Eles eram ativistas pelos direitos dos indígenas e denunciavam as ameaças que sofriam na região. Seus corpos foram achados dez dias depois do crime.
Polícia Federal apura desaparecimento de indigenista e jornalista na Amazônia
| Projeto Comunicando ComCausa
| Portal C3 | Instagram C3 Oficial
Compartilhe: