Policial militar e namorada são mortos a tiros em bar na Baixada Fluminense; ex-companheiro é o principal suspeito

Washington Souza e Ariane Barreto

A madrugada deste sábado (18) foi marcada por um duplo homicídio em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O policial militar Washington Souza da Silva, de 36 anos, e sua namorada, Ariane Barreto, foram assassinados a tiros enquanto estavam em um bar no bairro Rancho Novo. O principal suspeito do crime é o ex-companheiro de Ariane, que também seria policial.

O crime aconteceu no Buteco Provisório, localizado na Rua Luiz Sobral, número 1130. De acordo com testemunhas, o casal estava na área externa do bar, quando o suspeito chegou e disparou contra os dois. O estabelecimento estava movimentado no momento do ataque, com diversas famílias e crianças presentes.

Após cometer o crime, o autor dos disparos fugiu. Informações preliminares indicam que ele teria tirado a própria vida na Rodovia Presidente Dutra, mas essa versão ainda não foi confirmada oficialmente pela Polícia Civil.

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está à frente das investigações e já recebeu informações sobre a suposta identidade do assassino, mas aguarda mais detalhes para confirmar a autoria do crime e esclarecer as circunstâncias exatas da tragédia.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta de 1h25 da madrugada, mas, ao chegarem ao local, as vítimas já estavam sem vida. Equipes do 20º BPM (Mesquita) foram deslocadas para o bar e realizaram o isolamento da área até a chegada da perícia.

Imagens de câmeras de segurança podem ajudar na investigação

A direção do Buteco Provisório usou suas redes sociais para lamentar o ocorrido e prestar solidariedade às famílias das vítimas. Em nota, o estabelecimento informou que já entregou às autoridades as imagens das câmeras de segurança que podem ajudar na elucidação do caso e reafirmou estar à disposição da polícia para qualquer esclarecimento necessário.

Investigações em andamento

A Polícia Civil segue investigando o caso e aguarda a perícia para determinar a dinâmica exata do crime. Além das imagens das câmeras de segurança, depoimentos de testemunhas serão fundamentais para esclarecer os acontecimentos que levaram à morte do casal.

O assassinato de Washington Souza e Ariane Barreto reforça o crescente número de crimes passionais registrados no estado do Rio de Janeiro, levantando mais uma vez o debate sobre feminicídio, violência doméstica e o acesso a armas de fogo.

Nota da ComCausa sobre o assassinato do policial militar Washington Souza e de Ariane Barreto

A ComCausa manifesta profunda consternação e repúdio diante do assassinato do policial militar Washington Souza da Silva e de sua namorada, Ariane Barreto, ocorrido na madrugada deste sábado (18), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O casal foi brutalmente executado em um bar no bairro Rancho Novo, em um crime que, segundo testemunhas, teria sido cometido pelo ex-companheiro de Ariane.

Esse episódio de violência reflete a urgência de discutirmos e enfrentarmos os crimes passionais e a escalada da violência doméstica e de gênero, que continua fazendo vítimas no estado do Rio de Janeiro. A ComCausa reafirma seu compromisso na luta contra o feminicídio e a violência interpessoal, promovendo debates e ações que alertem para a necessidade de políticas públicas mais eficazes de proteção às mulheres e ao combate ao uso indiscriminado de armas de fogo.

Nos solidarizamos com as famílias e amigos das vítimas neste momento de dor e exigimos que as autoridades realizem uma investigação rigorosa, garantindo justiça e responsabilização dos envolvidos.

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