Na manhã desta terça-feira (28), agentes do programa Segurança Presente ocuparam o prédio da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde funciona o órgão responsável pelo pagamento dos salários, em protesto contra atrasos salariais, incluindo o 13º de 2024.
Os manifestantes afirmaram que estão há meses sem receber e decidiram adotar essa medida drástica para exigir uma solução imediata. “Estamos cansados de promessas. Queremos nossos direitos”, declarou um dos agentes durante o ato.
Entrada forçada e reivindicação
Ao chegarem ao local, os agentes enfrentaram resistência por parte dos seguranças da instituição, que tentaram barrar a entrada. No entanto, os manifestantes conseguiram acessar o prédio e anunciaram que não deixarão o local até que os salários sejam pagos integralmente.
“É inadmissível trabalhar sem receber. Temos famílias para sustentar e contas a pagar. Não estamos pedindo favores, estamos exigindo o que é nosso por direito”, afirmou um dos líderes do protesto.
Impactos do atraso salarial
Os agentes do Segurança Presente, programa estadual que atua em diversas localidades do Rio de Janeiro, relataram as dificuldades enfrentadas com os atrasos. Muitos afirmaram que estão com contas em atraso, vivendo de empréstimos e enfrentando uma grande instabilidade financeira.
Além disso, os atrasos no pagamento vêm afetando a moral e a eficiência do programa, que é uma das principais iniciativas de segurança pública no estado, com atuação diária em áreas de grande circulação.
Resposta das autoridades
Até o momento, nenhuma nota oficial foi divulgada pelo governo do estado ou pela Secretaria de Segurança Pública em relação às reivindicações.
A ocupação do prédio da UERJ é um ato que reflete a crescente insatisfação com a falta de gestão e organização financeira do programa, o que vem colocando em risco a subsistência dos agentes e o funcionamento do Segurança Presente.
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