No próximo domingo, dia 17 de março de 2024, a comunidade de Campo Limpo Paulista se unirá em um ato simbólico em memória de Lara Maria, adolescente cujo desaparecimento ainda ecoa sem respostas. Convocada por Luana Nascimento, mãe de Lara, a manifestação terá início às 13 horas na Rua José Fracaolli 511, Jardim Nossa Senhora Aparecida, com um forte apelo por justiça.
Desde o desaparecimento de Lara há dois anos, a família aguarda angustiada por respostas que até agora não chegaram. A esperança persiste, mas o peso da incerteza é avassalador. Consciente da importância da mobilização comunitária, Luana Nascimento decidiu tomar a iniciativa de convocar esta manifestação, buscando não apenas honrar a memória de sua filha, mas também pressionar as autoridades por respostas concretas.
“É hora de nos unirmos como comunidade para exigir justiça por Lara. Não podemos mais esperar passivamente enquanto sua história permanece sem solução”, declara Luana, com determinação.
A comunidade de Campo Limpo Paulista espera que esta manifestação seja um marco, não apenas para o caso de Lara, mas como um lembrete de que é necessário unir forças contra a violência e a impunidade. Todos são convidados a participar deste ato em nome da justiça e da memória de Lara Maria.
A mobilização conta com o apoio da ComCausa, especialmente através do programa ACOLHER, que tem acompanhado de perto a família de Lara desde o início. O ACOLHER não só oferece apoio emocional, mas também atua como um elo entre a família e as autoridades, buscando garantir que o caso não seja esquecido e que todas as pistas sejam devidamente investigadas.
“Estamos comprometidos em garantir que a voz da família seja ouvida e que a busca por justiça não seja interrompida até que haja respostas”, afirma Adriano Dias da ComCausa.
Relembre o caso
Em 16 de março de 2022, Lara Maria Oliveira Nascimento, de 12 anos, desapareceu no dia 16 de março, quando saiu de casa para comprar refrigerante. Corpo dela foi encontrado três dias depois, 19 de março, em um terreno localizado em Francisco Morato (SP).
Passados quase dois anos, o suspeito Wellington ainda não foi preso, perpetuando a angústia da família e da comunidade.
“Apelamos à sociedade para se envolver ativamente na resolução deste caso. Aqueles dispostos a ajudar podem entrar em contato diretamente com os canais de denúncia do estado de São Paulo, Paraíba ou Pernambuco. A participação da comunidade é crucial para alcançar justiça e solucionar esse doloroso mistério”, comentou Adriano Dias da ComCausa nas redes da insituição.