Caso Vitória: único preso diz que agiu sozinho no assassinato da jovem em Cajamar

Corpo da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, foi encontrado nesta quarta-feira (5) em uma área de mata em Cajamar — Foto Reprodução

O caso de Vitória Regina de Souza, jovem de 17 anos encontrada morta em uma área de mata de Cajamar, na Grande São Paulo, teve um novo capítulo nesta segunda-feira (17/3), com a confissão do único preso até o momento. Maicol Sales dos Santos, de 27 anos, confessou em depoimento que foi o responsável pelo assassinato de Vitória e que agiu sozinho. O crime ocorreu em fevereiro de 2025, e o corpo da adolescente foi encontrado no dia 5 de março em avançado estado de decomposição.

Maicol está preso desde o dia 8 de março, após a polícia identificar seu carro, um Toyota Corolla prata, nas proximidades do local onde Vitória foi raptada. O veículo foi encontrado com manchas de sangue no porta-malas, e o material genético colhido está sendo analisado para confirmar se pertence à vítima. No celular de Maicol, a polícia encontrou fotos de Vitória, além de imagens de facas e revólveres, e fotos de outras garotas com características físicas semelhantes às de Vitória.

O advogado da família de Vitória, Fábio Costa, teve acesso ao relatório policial e confirmou que a investigação descobriu que Maicol visualizou uma postagem de Vitória no Instagram, momento em que ela estava esperando o ônibus para voltar para casa. Isso indica que o suspeito sabia exatamente o horário em que ela chegaria no ponto de ônibus, o que pode ter facilitado o seu planejamento.

Vitória estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro, quando foi vista pela última vez no ponto de ônibus, enviando áudios para uma amiga em que relatava a presença de homens suspeitos. Ela acabou sendo sequestrada, torturada e morta, com sinais de decapitação no corpo. A família reconheceu a vítima pelas tatuagens e piercing que ela usava. O caso está em andamento, e as investigações continuam para esclarecer todos os detalhes dessa tragédia.

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Relembre o caso

  • Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi encontrada decapitada e com sinais de tortura na tarde do dia 5 de março, em uma área rural de Cajamar, na Grande São Paulo. Ela estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro, quando voltava do trabalho.
  • Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que o corpo estava em avançado estado de decomposição. A família reconheceu o corpo por conta das tatuagens no braço e na perna e um piercing no umbigo.
  • Imagens de câmeras de segurança mostram a jovem chegando a um ponto de ônibus no dia 26 de fevereiro e, posteriormente, entrando no transporte público. Antes de entrar no coletivo, a adolescente enviou áudios para uma amiga nos quais relatou a abordagem de homens suspeitos em um carro, enquanto ela estava no ponto de ônibus.
  • Nos prints da conversa, a adolescente afirma que outros dois homens estavam no mesmo ponto de ônibus e que lhe causavam medo. Em seguida, ela entra no ônibus e diz que os dois subiram junto com ela no transporte público — e um sentou atrás dela.
  • Por fim, Vitória desce do transporte público e caminha em direção a sua casa, em uma área rural de Cajamar. No caminho, ela enviou um último áudio para a amiga, dizendo que os dois não haviam descido junto com ela. “Ta de boaça”. Foi o último sinal de Vitória com vida.

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