Professora Arlete Félix é encontrada sem vida na Zona Oeste do Rio

Arlete Félix, vitima de femicídio em Campo Grande

A professora Arlete Félix da Silva, de 63 anos, que havia desaparecido na manhã do dia 11 de março de 2025, foi encontrada sem vida nesta quarta-feira (12). O caso, que inicialmente parecia um desaparecimento misterioso, tomou um rumo surpreendente com a prisão em flagrante do marido da vítima, Hélio de Oliveira da Silva.

Arlete foi vista pela última vez entre 5h e 7h da manhã do dia 11 de março, saindo supostamente de sua residência na Rua José de Andrade. Vestindo roupas simples, ela não informou a ninguém sobre seu destino, o que levantou preocupação imediata entre familiares e amigos. Suas filhas, Chayenne e Aynã, lideraram as buscas e fizeram apelos públicos por informações. “Minha mãe nunca sumiu assim. Estamos desesperadas e precisamos de qualquer pista que possa nos ajudar a encontrá-la”, disse Chayenne, emocionada, durante as buscas.

A descoberta do corpo e as investigações

Após buscas intensas, o corpo de Arlete foi encontrado em uma área próxima ao bairro. No entanto, as investigações tomaram um rumo inesperado quando as câmeras de vigilância da região foram analisadas. As imagens revelaram que Arlete não havia saído de casa na manhã de seu desaparecimento. A última pessoa a ter contato com ela foi seu marido, Hélio de Oliveira da Silva.

As filhas de Arlete relataram à polícia que, durante as buscas, viram um corpo dentro do carro de Hélio. Ao questioná-lo, ele alegou que se tratava de um amigo que estava descansando. A explicação não convenceu as filhas, mas elas continuaram as buscas. Pouco depois, Hélio saiu da garagem com o carro, e o corpo de Arlete foi encontrado horas depois.

A prisão do marido

Hélio foi preso em flagrante e está detido na Delegacia de Campo Grande. As autoridades estão investigando as circunstâncias da morte de Arlete e o possível envolvimento de Hélio no crime. A polícia também recolheu as câmeras de vigilância da região para auxiliar nas investigações.

Homenagens e solidariedade

Arlete era uma figura querida na comunidade de Campo Grande. Professora, explicadora e fonoaudióloga, ela dedicava parte de seu tempo a dar aulas em sua casa, próxima à Escola Jair Tavares, em Campo Grande. Seu compromisso com a educação e seu carisma deixaram marcas profundas na região. Nas redes sociais, mensagens de carinho e solidariedade à família se multiplicam.

Investigação em andamento

As autoridades seguem investigando as circunstâncias do desaparecimento e da morte de Arlete. Qualquer informação que possa contribuir para o caso deve ser repassada à polícia.

Neste momento de dor, a ComCausa se solidariza com a família e amigos de Arlete Félix. Que sua memória seja honrada e que seu legado como educadora continue a inspirar gerações.

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